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5 músicos subestimados de grandes bandas

Quando pensamos em bandas, uma imagem logo se forma: músicos ganhando destaque. Porém, tendemos a focar principalmente nos vocalistas, enquanto outros integrantes, muitas vezes essenciais para o sucesso do grupo, permanecem em segundo plano. A indústria da música é notoriamente injusta nesse sentido. Mesmo que um músico tenha um desempenho acima da média, o reconhecimento frequentemente vai para os mais visíveis. Isso cria uma situação em que o talento, especialmente dos músicos de apoio, é subvalorizado e até ignorado pelas multidões de fãs.

Embora muitos dos maiores artistas do mundo tenham todos os membros de suas bandas reconhecidos, alguns músicos permanecem à sombra. Alguns preferem essa discrição, mas, em muitos casos, eles não recebem a atenção merecida simplesmente porque estão ao lado de personalidades de brilho avassalador.

O fato é que poucos dão valor ao trabalho desses músicos. A posição de destaque dos vocalistas, que têm a responsabilidade de, na maioria das vezes, interagir com o público e criar uma identidade forte, acaba ofuscando os colegas. Mas, nada disso apaga as contribuições indispensáveis de muitos. Sem eles, os grupos provavelmente teriam desmoronado. Vamos relembrar alguns da história da música internacional?


Ringo Starr – The Beatles

Muitas vezes alvo de piadas, até por fãs da banda, Ringo Starr é frequentemente visto como o “menos importante” dos Beatles. Desde o início, a premissa parecia clara: John Lennon e Paul McCartney seriam os pilares criativos do grupo. Mesmo quando George Harrison despontou como compositor, Ringo foi sempre visto como o “coadjuvante”. Mas, por mais que o baterista nunca tenha escrito um hit como “Hey Jude”, sua importância para o grupo é indiscutível.

Sua habilidade única de criar grooves e preencher as canções com percussão memorável deu vida às composições de Lennon e McCartney. Músicas como “She Loves You” e “I Feel Fine” são exemplos claros de como ele transformou esboços em clássicos. Ele nunca buscou a fama ou a responsabilidade de escrever grandes hits; sua genialidade estava atrás da bateria, onde ele conseguia captar o que a música pedia.


John Deacon – Queen

Qualquer membro do Queen que não se chame Freddie Mercury poderia estar nesta lista, mas John Deacon merece um destaque especial. Enquanto Mercury dominava o palco como o showman definitivo, Deacon trabalhava de forma discreta, criando algumas das músicas mais icônicas da banda. Ele foi responsável por hits como “You’re My Best Friend”, “I Want to Break Free” e “Another One Bites the Dust”, mas nunca se gabou disso.

Na realidade, Deacon preferia focar na criação de músicas para as massas. E algo que comprovou a sua descrição foi a saída dele dos holofotes após a morte de Mercury – isso foi, se dúvidas, uma das despedidas de banda mais dignas que qualquer astro do rock já fez.


Christine McVie – Fleetwood Mac

A formação do Fleetwood Mac mudou várias vezes, mas Christine McVie sempre foi um pilar constante, empurrando suas composições emocionais para o topo. Durante a era do álbum “Rumours”, suas canções foram algumas das mais populares, como “You Make Loving Fun” e “Little Lies”.

Enquanto Stevie Nicks e Lindsey Buckingham roubavam a cena, com dramas dentro e fora dos palcos, McVie estava feliz em se manter nos bastidores, despejando seu coração em cada nota. Nicks chegou a dizer que não vê futuro para o Fleetwood Mac sem Christine, o que mostra o quanto ela foi essencial para o som e a energia da banda.


Richard Wright – Pink Floyd

O Pink Floyd dos anos 1970 preferia manter seus membros longe dos holofotes, focando mais nas experiências visuais e sonoras de seus shows. David Gilmour e Roger Waters eram os nomes mais conhecidos, mas Richard Wright era o responsável por dar vida aos arranjos. Suas contribuições para músicas como “Us and Them” e “The Great Gig in the Sky”, do álbum “The Dark Side of the Moon”, são fundamentais para o sucesso do disco.

Mesmo quando suas contribuições diminuíram em outros álbuns, cada aparição sua era um evento, seja no clima sombrio de “Animals” ou na sua performance vocal ameaçadora em “Wearing the Inside Out”, de “The Division Bell”. Sem Wright, o Pink Floyd nunca teria sido o que foi.


Carol Kaye – Beach Boys

Os Beach Boys são conhecidos por suas harmonias e a criatividade de Brian Wilson, mas por trás de muitas das gravações de estúdio havia uma figura central: Carol Kaye. Como parte do grupo de músicos de estúdio conhecidos como The Wrecking Crew, Kaye foi responsável por criar linhas de baixo memoráveis em sucessos como “Good Vibrations” e inúmeros outros.

Além de sua contribuição aos Beach Boys, Kaye participou de trilhas sonoras marcantes, como o tema de “Missão Impossível” e “The Brady Bunch”. Seu trabalho foi tão admirado por Brian Wilson que ele a considerava a “melhor do mundo”, um elogio mais do que merecido para alguém que frequentemente não recebia o devido reconhecimento.

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