De autoria do Supremo Tribunal Federal (STF), um levantamento atualizou os números do 8 de janeiro, na terça-feira 12.
Conforme a pesquisa, dos mais de 1,4 mil presos pela manifestação e de outros processos relacionados, 141 permanecem na cadeia e 44 estão em prisão domiciliar — parte desses com tornozeleira eletrônica, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Dos 141 que estão na cadeia, 112 já foram condenados, por crimes como golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Os outros 29 estão em prisão preventiva aguardando o julgamento.
Acordos para o 8 de janeiro
Conforme a Procuradoria-Geral da República (PGR), até o momento, 552 manifestantes aceitaram o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP).
O ANPP da PGR prevê a confissão de crimes, o pagamento de uma multa que chega a R$ 5 mil, a realização de um curso da democracia e o cumprimento de horas de trabalho comunitário.
Desde o começo, o ANPP só é oferecido aos que acabaram presos nos acampamentos montados nas cercanias do Quartel-General de Brasília.
Leia também: “A farsa escancarada do 8 de janeiro”, reportagem publicada na Edição 282 da Revista Oeste
