Às vezes, o artista não consegue captar totalmente a essência da música que imagina em sua cabeça. Por mais que se esforce para criar o solo perfeito, pode ser frustrante quando as notas não se encaixam. Nesse cenário, chamar um convidado é sempre bom, para dar novos ares a canção. Mas, acontece que em alguns casos, o artista convidado consegue ofuscar até mesmo gigantes da indústria.
Isso pode não ser a intenção de quem entra no estúdio; o foco geralmente é aprimorar a faixa. Entretanto, quando os convidados superam as expectativas, acabam se tornando os protagonistas da música. Para muitos músicos, essa experiência os transforma em membros honorários, mesmo sem perceber. Eles deixam o público com trechos e solos que se fixam na memória. Sejam sutis ou em destaque, suas contribuições são irresistíveis para os ouvintes.
Veja abaixo alguns exemplos:
‘Money For Nothing’ – Sting (Dire Straits)
O Dire Straits sempre teve uma abordagem única no mundo do Rock, mas a colaboração de Sting em “Money For Nothing” é uma das mais marcantes dos anos 80. A música, uma crítica à superficialidade da indústria musical, ganhou um toque especial com a voz do vocalista e baixista do The Police. Sua interpretação, ligada ao som característico de Mark Knopfler, transforma a faixa em um clássico inconfundível.
‘What’s That You’re Doing’ – Stevie Wonder (Paul McCartney)
Ofuscar Paul McCartney não é tarefa fácil, mas Stevie Wonder fez isso com maestria em “What’s That You’re Doing”. Embora também tenha surgido em sessões que resultaram em “Ebony and Ivory”, essa faixa traz uma energia quase psicodélica, com Wonder utilizando seu teclado de maneira surpreendente. Sua performance intensa faz com que o Beatle quase desapareça, mostrando que a magia do funk-rock é imbatível.
‘Beat It’ – Eddie Van Halen (Michael Jackson)
Eddie Van Halen é uma lenda da guitarra, e seu solo em “Beat It” é um exemplo claro disso. Enquanto Michael Jackson dominava a cena, a contribuição de Van Halen elevou a música a outro patamar. O solo, repleto de técnica e emoção, garante que a canção seja um marco no pop, demonstrando a sinergia perfeita entre rock e pop.
‘Don’t Give Up’ – Kate Bush (Peter Gabriel)
Peter Gabriel sempre buscou a autenticidade em sua música, e “Don’t Give Up” não é exceção. A adição de Kate Bush traz um nível emocional à canção que é inigualável. Sua voz oferece um conforto necessário em tempos difíceis, tornando a faixa um poderoso dueto sobre perseverança e esperança. A química entre os dois artistas transforma a música em um diálogo profundo, ressoando com todos que a ouvem.
‘While My Guitar Gently Weeps’ – Prince (George Harrison/Rock and Roll Hall of Fame)
A morte de George Harrison foi uma grande perda para a música, mas sua homenagem no Rock and Roll Hall of Fame se destacou com a participação de Prince. O guitarrista jovem e ousado trouxe uma nova vida ao solo da canção, mostrando seu virtuoso talento. A performance de Prince é um tributo emocionante e audacioso, elevando a obra de Harrison a novos patamares. A combinação de sua técnica impecável e emoção crua fez com que a apresentação fosse inesquecível.
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