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nasce o cinema falado, com o filme O cantor de Jazz

Em 6 de outubro de 1927, o cinema viu uma transformação radical com a estreia de O Cantor de Jazz, em Nova York. 

Dirigido por Alan Crosland, o filme é considerado o primeiro longa-metragem a sincronizar falas e cantos com discos de acetato. A obra marcou o fim da era dos filmes mudos. A partir daquela data, passou-se a produzir filmes falados.

Cena do filma <i>O Cantor de Jazz</i> | Foto: Reprodução/Wikimedia CommonsCena do filma <i>O Cantor de Jazz</i> | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Cena do filma O Cantor de Jazz | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Al Jolson, estrela da película produzida pela Warner Bros, entrou para a história como o primeiro ator a falar e a cantar em um longa-metragem. 

O Cantor de Jazz recebeu um Oscar 

O filme se baseia na peça homônima, um sucesso da Broadway na época. O Cantor de Jazz recebeu um Oscar por melhor roteiro adaptado.

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O Cantor de Jazz usava um sistema de som chamado Vitaphone. A trilha sonora tinha apenas 354 palavras, o que totalizava apenas dois minutos de conversas sincronizadas, quase todas improvidas. 

Estreia do filme 

O restante do diálogo é apresentado por meio de legendas, como já era padrão nos filmes mudos da época. Segundo relatos, durante a estreia do filme, os espectadores que estavam na plateia se surpreenderam com a novidade. 

De repente, o rosto de Al Jolson apareceu em grande close com a seguinte fala: “Espere um minuto, espere um minuto”, disse. “Você ainda não ouviu nada.” Conta-se que a plateia ficou estupefata ao ver e ouvir alguém falar em um filme pela primeira vez.

Dirigido por Alan Crosland, o filme é considerado o primeiro longa-metragem a sincronizar falas e cantos com discos de acetato | Foto: Reprodução/Wikimedia CommonsDirigido por Alan Crosland, o filme é considerado o primeiro longa-metragem a sincronizar falas e cantos com discos de acetato | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
Anúncio do filme O Cantor de Jazz | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Muitas estrelas do cinema, contudo, não conseguiram adaptar-se à novidade. Eles não se acostumaram porque o novo formato exigia naturalidade na interpretação do personagem no lugar dos gestos e das expressões faciais. 

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