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Rios Negro e Solimões atingem cota mínima histórica em meio à seca no Amazonas

O Rio Negro superou a mínima histórica mais uma vez neste mês de outubro, com registro de 12,11 metros nesta quinta-feira (10), de acordo com dados da Defesa Civil do Estado do Amazonas.

Essa é a terceira vez, em menos de uma semana, que o rio bate recordes. Na última sexta-feira (4), o Rio Negro registrou a marca mais baixa dos últimos 120 anos, com cota de 12,66 metros, e continuou em processo de vazante com registro de 12,17 metros na terça-feira (8).

O Rio Solimões também bateu um novo recorde. No trecho baixo do rio, a régua marcou 2,09 metros, valor um centímetro mais baixo que o recorde anterior da última quarta-feira (10).

No Alto Solimões a cota mínima também ultrapassou a marca histórica com 7,17 metros registrados na última quarta-feira (9). A menor cota para esse trecho até então era 7,19 centímetros, na terça-feira (8). Toda a extensão do Solimões também segue em processo de vazante em níveis críticos.

No Rio Amazonas, o trecho médio voltou a registrar a menor cota da história (13 centímetros), nível atingido na segunda-feira (7). Já no trecho baixo do rio, as águas atingiram -2,53 metros — também a mínima histórica.

Outros rios na Bacia Amazônica estão a centímetros do recorde histórico. Nesta quinta-feira (10), o Rio Madeira registrou 8,07 metros, apenas sete centímetros da menor cota, marcada em setembro deste ano.

O rio Juruá também está em nível crítico de vazante e registrou 4,83 metros, sua menor cota, neste mês, no dia 3 de outubro. Já o rio Purus mantém uma diferença de 2,95 entre o nível atual e o menor já registrado no ano de 1937, quando o rio marcou a cota mínima de 0,45 metros.

Seca extrema

A seca no Brasil entre 2023 e 2024 é a “mais intensa da história recente”, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden).

Todas as 62 cidades do estado do Amazonas estão em emergência por conta da seca. Comunidades ribeirinhas já são impactadas pelo baixo nível dos rios.

As condições de seca tornaram-se mais perceptíveis e frequentes após a década de 1990, de acordo com as informações do Cemaden.

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