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Mercado de soja inicia semana em ritmo moderado e leve alta em Chicago

O mercado brasileiro de soja deve seguir em ritmo moderado de negócios e com cotações apresentando apenas pequenas oscilações. A Bolsa de Chicago registra leve alta e o dólar recua frente ao real. Os produtores seguem priorizando as lavouras, aguardando por condições melhores para voltar a negociar.

O mercado de soja teve um dia fraco em termos de negócios na última sexta-feira (22), tanto nos portos como na indústria. As ofertas foram escassas. Os preços da safra nova tiveram viés de baixa, mas os vendedores esperam por melhores níveis, o que aumenta a disparidade entre as pontas.

As cotações domésticas oscilaram pouco, com ajustes pontuais. Algumas regiões têm indicações melhores devido à demanda:

  • Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 131,50 para R$ 132.
  • Na região das Missões, a cotação aumentou de R$ 130,50 para R$ 131 a saca.
  • No Porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 140,50 para R$ 141,50.
  • Em Cascavel, no Paraná, a saca estabilizou em R$ 136.
  • No Porto de Paranaguá (PR), o preço cresceu de R$ 142 para R$ 142,50.
  • Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 147.
  • Em Dourados (MS), o preço caiu de R$ 137 para R$ 135 a saca.
  • Já em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 133 para R$ 135.

Plantio de soja

O plantio da safra de soja 2024/25 do Brasil está em 85,6% da área total esperada até o dia 22 de novembro. A estimativa parte de levantamento da consultoria Safras & Mercado. Na semana anterior, o total semeado era de 78,2%.

A semeadura está adiantada em relação a igual período do ano passado, quando o número era de 75,1%. A média dos últimos cinco anos é de 79,3%.

Preços em Chicago

Os contratos de soja com entrega em janeiro operam a US$ 9,87 3/4 por bushel, com valorização de 0,43% sobre o dia anterior. O mercado mantém a tendência de alta após os ganhos registrados na sexta-feira, recuperando-se de uma queda que levou os preços ao menor nível em mais de um mês na semana passada.

A correção é sustentada pela expressiva desvalorização do dólar frente a outras moedas correntes.

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