Lawrence Maximus – 21/03/2025 13h35

Durante a pandemia de Covid-19, diversas vozes que questionaram as medidas adotadas, como lockdowns, obrigatoriedade do uso de máscaras e vacinação compulsória, foram rotuladas como “negacionistas” e, frequentemente, silenciadas no debate público.
Paralelamente, empresas farmacêuticas e setores governamentais envolvidos na promoção dessas medidas foram acusados de lucrar significativamente, levantando questões sobre possíveis conflitos de interesse e manipulação do medo.
Um estudo recente, conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), analisou dados de 24 países europeus entre 2020 e 2021 para avaliar a relação entre o uso de máscaras em nível populacional e a mortalidade por Covid-19.
Os resultados indicaram que não houve correlação significativa entre o uso de máscaras e a redução de casos ou mortes pela doença. Surpreendentemente, os dados sugeriram uma correlação positiva, ou seja, países com maior adesão ao uso de máscaras apresentaram índices mais altos de mortalidade.
Dissidentes rotulados como “negacionistas”
Um exemplo notável é o da médica americana Simone Gold, fundadora da organização America’s Frontline Doctors. Ela ganhou destaque ao promover o uso da hidroxicloroquina e ao criticar as vacinas contra a Covid-19. Suas posições a colocaram em confronto direto com as diretrizes estabelecidas por autoridades de saúde, resultando em sua rotulação como “negacionista” e em ações para silenciá-la no debate público.
No Brasil, o deputado federal Osmar Terra (MDB) também se destacou por suas críticas às medidas de lockdown e por defender o chamado “isolamento vertical”. Ele argumentou que o isolamento social amplo poderia ser mais prejudicial do que benéfico, posição que o colocou em oposição a grande parte da comunidade científica e resultou em sua classificação como “negacionista”.
Controle da narrativa e benefícios financeiros
A pandemia evidenciou a influência significativa das grandes empresas farmacêuticas na definição das políticas de saúde pública. Além disso, a implementação de medidas como lockdowns tiveram impactos econômicos profundos, afetando especialmente pequenas e médias empresas, enquanto setores específicos, como o farmacêutico e o de tecnologia, registraram lucros milionários.
Em suma, a rotulação de dissidentes como “negacionistas” e o silenciamento de vozes críticas durante a pandemia levantam preocupações sobre a liberdade de expressão e o pluralismo no debate público – em voga no Brasil.
As máscaras começam a cair…
Siga-me nas redes sociais.
![]() |
Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel. |
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
Leia também1 Pós-carnaval tem aumento de 80,4% nos casos de Covid
2 STJ: Negar vacinar filhos contra Covid-19 pode ocasionar multa
3 Nana Caymmi está há 7 meses internada e sem previsão de alta
em seu celular!
Se você encontrou erro neste texto, por favor preencha os campos abaixo. Sua mensagem e o link da página serão enviados automaticamente à redação do Pleno.News, que checará a informação.
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.