Lawrence Maximus – 01/04/2025 15h56

Lula anunciou que telefonará para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para discutir a guerra no país – embora sem detalhar propostas concretas para a mediação. Isso é uma piada! Quem é você, Lula, no cenário global? Além de ser um fantoche da China e um brinquedo dos globalistas, não passa de uma chacota internacional!

Com o fetiche em ser uma espécie de Nelson Mandela tupiniquim, Lula novamente insistiu em sua vexatória diplomacia de botequim, ecoando seu fatídico discurso feito na UERJ, em 4 de abril de 2022, quando afirmou seu convite diplomático na “mesa do bar”, na companhia de Biden, Zelensky e Putin, para oferecer um acordo de paz, a base de rodadas de cervejas – a obsessão por bebidas não é novidade!

Lula como ator global é de uma embriaguez ambulante: aquele que comparou Israel a Hitler e ao Hamas, sendo declarado oficialmente persona non grata pelo Estado judeu, com direito à condução do embaixador brasileiro pela diplomacia israelense para receber um sermão constrangedor em pleno Museu do Holocausto – uma das maiores humilhações da história da nossa pátria – título inédito de um chefe de Estado brasileiro!

O desejo de Lula de se lançar como um grande líder internacional não é recente, mas sua imagem não está mais em alta no exterior como nos primeiros mandatos, de 2003 a 2011. Lula fez ao menos duas tentativas — sem sucesso — para se tornar um intermediador de conflitos internacionais. Nas guerras de Israel e da Ucrânia, de forma vexatória, relativizou os conflitos e atacou os países que foram vítimas de agressões.

A política externa de Lula está errada em tudo, pois parte da miragem de que o Brasil é um país “importante” para o mundo. Não é nada disso. O Brasil tem peso militar equivalente ao quadrado do zero, não controla nenhuma tecnologia, não produz conhecimento, a governança é uma piada, a segurança jurídica não existe, e a vida pública é uma das mais corruptas do planeta.

Por fim, Lula ecoa a diplomacia de botequim, reaproximando o Brasil de ditaduras de esquerda e islâmicas, irritando os Estados Unidos e Israel, e começando a maior crise diplomática em séculos. Um fiasco sem precedentes, escandalizando a comunidade internacional e envergonhando a imagem do Brasil…

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Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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