Fábio Guimarães – 05/05/2025 10h44

Os governos Lula, todos eles, entraram para a história em virtude dos extensos e absurdos casos de corrupção institucionalizada, pois, roubaram os brasileiros de forma direta e indireta, com dezenas de personagens se revezando na arte de surrupiar dinheiro público. E agora, também o suado e merecido dinheiro privado dos aposentados do Brasil.

O chefe máximo costumava dizer, “nunca antes na história deste país”; ouso retificar a afirmação, “nunca antes na história da humanidade” se roubou tanto dos mais pobres.

O Mensalão buscava cooptar parlamentares no Congresso Nacional, via pagamentos de subornos mensais para garantir apoio ao primeiro governo Lula. Uma artimanha que tinha como pano de fundo a perpetuação no poder, conquistada com o preço de corroer o processo democrático em uma estratégia inspirada no modelo gramscista.

Personagens centrais como Zé Dirceu e o empresário Marcos Valério foram vitais nesse esquema criminoso do governo Lula. Centenas de milhões de reais foram desviados para pagamento de mensalão de R$ 30 mil (em valores da época) para parlamentares, mensalmente.

Não satisfeitos com a série de escândalos e condenações oriundas do Mensalão, os integrantes da cúpula do Partido dos Trabalhadores arquitetaram um esquema criminoso ainda mais devastador, o Petrolão, considerado o maior esquema de corrupção da história do Brasil.

Desbaratado por procuradores de Curitiba e condenados pelo então juiz Sergio Moro no âmbito da finada Operação Lava Jato, o esquema desviou bilhões de reais de recursos públicos, em especial da Petrobras, durante o segundo governo Lula e o governo Dilma.

A corrupção, arquitetada no atacado, buscava a cobrança de propinas das empreiteiras que tinham serviços com o governo em crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e superfaturamentos de obras públicas. O objetivo da organização criminosa era dividir o dinheiro roubado entre os políticos, partidos e funcionários da Petrobras.

Estima-se que mais de R$ 42 bilhões foram roubados dos cofres públicos em um esquema 20 vezes maior que o Mensalão.

Agora, o governo Lula 3, sempre na vanguarda dos métodos e processos que buscam aprimorar as técnicas de corrupção no país, apresenta à população o Aposentão: esquema de roubo de dinheiro de milhões de aposentados, via INSS, com contratos fraudados de contribuições a sindicatos, muitos deles inexistentes ou insignificantes. Mais de R$ 6 bilhões já foram descobertos tendo sido desviados no esquema criminoso; e as investigações só estão começando.

Pelo menos 11 sindicatos estão no esquema; um deles tendo como diretor o irmão do presidente Lula, bilhões desviados, alguns sindicatos filiaram de forma fraudulenta mais de 150 mil aposentados por hora para conseguir adentrar no esquema de corrupção.

No INSS, mais de 700 mil reclamações foram protocoladas por aposentados que foram roubados e buscavam ter seu suado dinheiro ressarcido; ainda assim, o ministro do governo Lula afirmou de forma categórica que sabia do esquema, mas nada podia fazer.

O Aposentão traz a face mais nefasta dos corruptos deste governo: roubar de quem quer que seja, desde que tenham oportunidade, pois surrupiar o dinheiro dos aposentados, que já ganham tão pouco e possuem gastos elevados neste quadrante da vida, em especial com a saúde, é matar o povo por dinheiro. Não é só criminoso, é cruel!

Ouvi esta semana uma frase que destaca bem este absurdo, ela diz: “Não sei se sou meio burro ou inocente. Só agora fui perceber, depois de tanto tempo, o real significado da frase ‘nunca antes na história deste país um partido tirou tantos milhões da pobreza’. Eu achava que milhões se referiam às pessoas…”

É triste. Prisão a esses criminosos é o mínimo que os brasileiros esperam.

Vamos em frente!

Fábio Guimarães é economista, formado pela UFRRJ com MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC-RJ. Palestrante, consultor e debatedor, atua há mais de 20 anos como gestor nos poderes Executivo e Legislativo, com ênfase nas áreas de trabalho, renda e desenvolvimento econômico.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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