Pedro Augusto – 14/05/2025 09h27

O cristianismo revolucionou o mundo; sua ascensão marcou o fim da Antiguidade e o início de uma nova era. E, acredite: se você é mulher, tem muitos motivos para agradecer por isso!

Iguais em valor
Na carta aos Gálatas, o apóstolo Paulo afirma que homens e mulheres têm igual valor diante de Deus no contexto da salvação (Gl 3:28). Para a época, isso era algo profundamente revolucionário. No mundo greco-romano, a mulher devia seguir a fé do pai ou do marido.

No entanto, com o popularização do cristianismo, a mulher não tinha apenas a mesma importância na obra da salvação, mas também a liberdade de acreditar que Jesus era Deus, não precisando seguir as crenças de seu pai e marido.

As primeiras testemunhas
Mateus 27 relata que três mulheres foram as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus. Isso é surpreendente, pois, no contexto judaico da época, o testemunho de uma mulher não tinha valor legal – elas não podiam sequer ser ouvidas em tribunais.

O fato de Jesus escolher aparecer primeiro às mulheres mostra que, para Ele, elas tinham o mesmo valor e dignidade que os homens, inclusive em suas palavras.

A questão do divórcio
Em Mateus 19, Jesus restringe os motivos para o divórcio e critica a banalização do casamento entre os judeus. Essa postura vai além da valorização da aliança matrimonial: era também uma forma de proteger as mulheres.

Naquela sociedade, eram os homens que sustentavam financeiramente as esposas. Logo, uma mulher divorciada, ainda mais se tivesse uma certa idade, estaria entregue à própria sorte.

O sacrifício
A Bíblia ensina que Deus não ouve as orações dos maridos que tratam mal suas esposas.

Já em Efésios 5:25-31, ο marido é chamado a amar sua esposa a ponto de dar a vida por ela; um tipo de sacrifício que não é exigido das mulheres.

A gravidez
A restrição do sexo ao casamento não foi instituída para oprimir as mulheres, mas para protegê-las. O ato sexual pode resultar em gravidez, e nesse período a mulher se torna mais vulnerável.

Nesse contexto, cabe ao homem assumir sua responsabilidade: prover e proteger tanto a esposa quanto o filho, deixando de lado interesses egoístas em nome do cuidado e da família.

Pedro Augusto é formado em Teologia pela Faculdade Batista do Rio de Janeiro e também em Jornalismo.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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