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Corinthians se manifesta sobre suposta relação com PCC

Depois de vir à tona uma investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) que analisa um suposto financiamento da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em compras de atletas do Sport Club Corinthians Paulista, o clube emitiu uma nota oficial sobre o assunto, nesta segunda-feira, 19. 

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No site oficial da equipe, a atual diretoria do Corinthians afirmou estar surpresa com a informação.

“É de se ressaltar que, de acordo com o conteúdo das matérias veiculadas, tais contratos teriam celebração anterior à gestão atual”, escreveu o time. “O Corinthians, mais uma vez, se coloca à disposição para fornecer quaisquer documentos que as autoridades reputem importantes e, também, prestar qualquer esclarecimento necessário à completa apuração dos fatos.” 

Entenda a suposta relação entre Corinthians e PCC

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O Primeiro Comando da Capital é a maior facção criminosa do Brasil | Foto: Reprodução/Agência Brasil

O MPSP apura se o PCC financiou compras de jogadores do Corinthians Paulista. O caso emergiu depois da morte de Rafael Maeda Pires, o “Japa”, tido pela investigação como figura central do esquema.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) lidera a investigação. A corporação vai determinar se a facção financiou, de fato, as contratações dos atletas do Corinthians.

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Em março, uma delação revelou que Japa teria intermediado a contratação de vários jogadores, incluindo Du Queiroz e Igor Formiga, que atuaram pelo Corinthians. As negociações, realizadas em 2021, foram documentadas em mensagens de WhatsApp, das quais o MPSP já tem registros.

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Leia a nota na íntegra

“A diretoria do Sport Club Corinthians Paulista recebeu, com enorme surpresa, a notícia da possibilidade de atletas supostamente agenciados por integrantes do crime organizado terem formalizado contratos com o clube.

É de se ressaltar que, de acordo com o conteúdo das matérias veiculadas, tais contratos teriam sido celebrados anteriormente à gestão atual.

O Corinthians, mais uma vez, se coloca à disposição para fornecer quaisquer documentos que as autoridades reputem importantes e, também, prestar qualquer esclarecimento necessário à completa apuração dos fatos.”

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