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Governador do Amazonas à CNN: Precisamos de brigadas permanentes para combater queimadas

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União), destacou a necessidade de implementar brigadas permanentes para combater os incêndios florestais no estado.

Em entrevista ao CNN 360°, Lima enfatizou a importância de medidas de preservação em conjunto com a União e as prefeituras dos municípios afetados pelas queimadas.

Durante uma reunião com autoridades federais e outros governadores da região amazônica e do Pantanal, Lima abordou a concentração de focos de incêndio em 21 municípios, que representam cerca de 50% das ocorrências na Amazônia. Destes, cinco estão localizados no estado do Amazonas.

Responsabilidade compartilhada

O governador ressaltou que apenas 7% dos incêndios no Amazonas são de responsabilidade direta do governo estadual.

A maior parte, mais de 60%, está sob a responsabilidade de fiscalização do governo federal, enquanto o restante se encontra em áreas de vazios cartográficos.

Lima argumentou que o problema das queimadas é complexo e requer uma abordagem integrada: “Não adianta só o estado ou só o governo federal trabalharem de formas separadas porque nenhum dos entes tem condições de sozinho combater essas queimadas”.

Projeto de combate às queimadas

O governador revelou um projeto de aproximadamente R$ 80 milhões, com recursos do Fundo Amazônia, do Ministério da Justiça e do governo estadual, para montar 21 brigadas nos municípios que representam 95% das queimadas.

O objetivo é estabelecer uma resposta rápida e permanente, não apenas durante o período de incêndios.

“Essas brigadas sejam permanentes, não só no período do fogo, mas que elas estejam lá até como uma medida pedagógica”, explicou Lima, destacando o efeito dissuasivo que a presença constante dessas equipes pode ter sobre potenciais infratores ambientais.

A iniciativa do governo do Amazonas busca não apenas combater os incêndios, mas também prevenir futuros desastres ambientais, promovendo uma cultura de preservação e vigilância constante na região amazônica.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

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