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Psol pede para Justiça recolher panfletos de Lucas Pavanato

A candidata a vereadora de São Paulo Carolina Iara entrou na Justiça Eleitoral da capital paulista, nesta quinta-feira, 22, contra a campanha do também candidato Lucas Pavanato (PL). A psolista, que é uma mulher trans, pediu o recolhimento de panfletos distribuídos pela equipe do político do Partido Liberal.

Carolina Iara, candidata à Câmara Municipal de São Paulo | Foto: Reprodução/Redes sociaisCarolina Iara, candidata à Câmara Municipal de São Paulo | Foto: Reprodução/Redes sociais
Carolina Iara, candidata à Câmara Municipal de São Paulo | Foto: Reprodução/Redes sociais

A psolista afirma que Pavanato cometeu propaganda eleitoral ilícita e discriminatória, com preconceito à identidade de gênero. Nos panfletos, Pavanato promete, se eleito, trabalhar para: 

  • proibir trans no esporte feminino;
  • combater a ideologia de gênero nas escolas;
  • proibir trans em banheiros femininos;
  • proibir crianças na Parada Gay da cidade; e
  • proibir os hospitais da cidade de São Paulo de esterilizar as crianças.
Panfleto de campanha de Lucas Pavanato | Foto: Divulgação/Equipe de Lucas PavanatoPanfleto de campanha de Lucas Pavanato | Foto: Divulgação/Equipe de Lucas Pavanato
Panfleto de campanha de Lucas Pavanato | Foto: Divulgação/Equipe de Lucas Pavanato

“Dois ataques da esquerda em dois dias”

Pavanato afirmou a Oeste que, em apenas dois dias, sua “campanha sofreu dois ataques da esquerda”.

“Ontem atearam fogo no meu material, hoje soube que o Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e o candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos estão tentando tirar meus panfletos das ruas”, disse Pavanato. “Não vou retroceder. Os ataques mostram que estou no caminho certo.”

Não foi a primeira vez que políticos de esquerda entram na Justiça contra Lucas Pavanato 

Essa não foi a primeira vez que políticos de esquerda entraram na Justiça contra Pavanato. Em junho, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo o inocentou da acusação de “violência de gênero” contra a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS).

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O processo aberto pela comunista contra o influenciador remonta a 2022. Em abril daquele ano, durante um evento de debate sobre “violência política de gênero” na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pavanato gravou um vídeo no qual fazia perguntas a Manuela. No evento, a ex-deputada lançou o livro intitulado Sempre Foi Sobre Nós.

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Uma das perguntas feitas por Pavanato era “se uma mulher pobre conseguiria comprar o livro, que custava R$ 40”. O influenciador também fez perguntas relacionadas ao aborto. Na ocasião, a ex-deputada o chamou de “cocozinho”.

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