Em entrevista a Oeste, o deputado federal Coronel Tadeu (PL-SP) fez um alerta sobre a perseguição política e a tentativa de silenciar vozes conservadoras no Brasil. O parlamentar deu a declaração neste domingo, 29, na manifestação “Justiça já”.
“A democracia não está morrendo”, afirmou Coronel Tadeu, logo depois do fim do ato na Avenida Paulista. “Estão tentando assassiná-la. Nós é que estamos aqui para evitar que isso aconteça.”
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A fala do parlamentar reflete o clima de indignação crescente entre representantes da direita no Congresso, que denunciam a punição desproporcional aos presos do 8 de janeiro: “Existem patriotas inocentes encarcerados injustamente, sem terem cometido qualquer crime”.
“Nós não podemos ter duas Justiças, precisamos de uma que olhe para a Constituição e a cumpra”, declarou Coronel Tadeu, ao comparar a repressão aos manifestantes conservadores com a impunidade em episódios como a invasão de Brasília pelo MST.


Coronel Tadeu defende fortalecimento da direita em 2026
Ao ser indagado sobre as eleições de 2026, o deputado afirmou que a direita já está forte, mas precisa crescer ainda mais, sobretudo no Senado Federal.
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Segundo o parlamentar, o desafio é ensinar a população a votar com consciência e evitar políticos que abandonem os eleitores depois de eleitos.
“Muitos são eleitos com discursos bonitos, mas quando chegam ao parlamento, traem o povo”, afirmou. “O voto consciente será decisivo em 2026.”
Censura nas redes sociais
Ainda em entrevista a Oeste, o deputado criticou a recente movimentação do Supremo Tribunal Federal para responsabilizar as plataformas pelas publicações de seus usuários: “Um passo claro rumo à censura”.
Para Coronel Tadeu, o Judiciário tem ultrapassado os limites constitucionais ao legislar, função que cabe exclusivamente ao Congresso. “Censura, jamais”, disse. “Todos os crimes já estão previstos no Código Penal. Não precisamos de nenhuma legislação nova para controlar o que é dito nas redes.”
O parlamentar ainda fez um apelo direto ao Congresso: que não se omita de sua responsabilidade diante do avanço autoritário do Judiciário e atue para restabelecer o equilíbrio entre os Poderes.
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