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À ESPN, Felipe Anderson resume ‘virtude dos vencedores’, conta como lida com pressão por títulos no Palmeiras e sonha com seleção

“Paciência é uma virtude.” A frase usada por Felipe Anderson, que virou até lema dentro da sua própria casa, é apontada pelo meia como a representação da sua virada de chave no Palmeiras.

O jogador de 32 anos teve dificuldade em sua readaptação ao futebol brasileiro após atuar durante dez anos na Europa, onde vestiu as camisas de Lazio, Porto e West Ham. Durante 2024, Felipe Anderson chegou a ser criticado pela oscilação e a pouca produção, mas veio a nova temporada e se tornou peça fundamental no time de Abel Ferreira nos últimos meses.

Em entrevista exclusiva à ESPN, o meia falou sobre o novo momento e a paciência para dar a volta por cima e conquistar o carinho da torcida.

“Nós usamos muito em casa essa frase (paciência é uma virtude). No futebol, vemos tantas situações em clubes, atletas, que sofrem muitas vezes com adaptação ou o clube que, por mais que jogue bem, não consegue os resultados e muitas vezes se criam coisas que não existem. Aqui no Palmeiras, temos planos e objetivos durante todo o ano e o trabalho é muito bem feito. Já demonstramos que queremos continuar brigando por todos os títulos. Mesmo quando não conseguimos vencer, batemos em finais e a gente sabe que é assim que as coisas vão acontecendo, quando não funciona, temos que ter paciência e essa virtude é dos vencedores”, afirmou.

Felipe Anderson é um cara reservado, como o próprio diz. O estilo pacato e a voz mansa se estendem para as redes sociais. A última publicação do meia em seu Instagram foi em janeiro, desde então, mantém o estilo low profile. Porém, sabe da importância e a necessidade de retribuir o carinho dos torcedores e prometeu ‘mudanças’ em breve.

“Eu creio que hoje é muito importante (redes sociais), as pessoas gostam de saber como é a vida do atleta também fora do campo, mas ainda estou trabalhando nessa parte aí (risos). Sempre gostei de ser muito reservado. Pelo fato de ter jogado por muito tempo fora, eu vinha para o Brasil muito tranquilo, gosto de ter uma vida normal, simples. Lógico que gosto do reconhecimento, mas também gosto de ter a minha paz, e agora que tenho filhos, poder sair com eles. Mas eu estou trabalhando nisso, logo mais virão novidades no Instagram. Vou compartilhar um pouco mais a minha vida”, prometeu.

Obrigação por títulos no Palmeiras? Para Felipe Anderson, a mentalidade criada pelo clube nos últimos anos cria uma responsabilidade ainda maior a cada temporada e faz 2025 ter um peso ainda maior após o Verdão terminar o último ano sem conquistar a CONMEBOL Libertadores ou o Campeonato Brasileiro.

“Sempre quando você ganha algo no futebol, você é cobrado cada vez mais. Quando você demonstra suas qualidade e o que pode fazer, ninguém espera menos que aquilo. Nós sabemos que todos os jogadores que chegam têm uma responsabilidade muito grande, o Palmeiras tem que todo ano estar brigando e acaba que vira quase uma obrigação vencer todos os títulos que disputa e sempre a gente entra com o discurso que é para ganhar. Essa é uma mentalidade vencedora, que todo torcedor quer ver quando seu time entra em campo, então, a pressão aumenta.”

Classificado às semifinais da Libertadores após bater o River Plate, o Palmeiras tem a chance de se tornar o clube brasileiro com mais títulos na história da competição (serial quatro no total). Felipe Anderson, por sua vez, pode chegar ao seu segundo título da competição, já que o levou em 2011, vestindo a camisa do rival Santos. Agora, no lado alviverde, quer realizar este sonho.

Antes de avançar de fase, o Palmeiras passou por um susto inicial. O Verdão viu o River Plate abrir o placar logo cedo, mas, segundo Felipe Anderson, a força mental do time paulista fez com que a equipe não se abalasse.

“É um sonho (conquistar a Libertadores pelo Palmeiras), um desejo muito grande de participar disso e levar esse título. O jogo começou muito tenso, eles ficaram confiantes com o final de partida que eles fizeram na Argentina, por terem criado muitas chances, então, eles chegaram impondo o jogo, com uma marcação muito forte. Mas uma mentalidade boa do Palmeiras é essa, tomamos o gol, mas conseguimos voltar a fazer aquilo que fazemos em casa, que é impor e dominar. O Palmeiras é isso, sofre um pouquinho, mas não desanima e nem abaixa cabeça, isso que é importante para jogar a Libertadores.”

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