Neste sábado (20), Palmeiras e Fortaleza se enfrentam no Allianz Parque, às 21h (de Brasília), em duelo pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Esta será a 2ª partida do novo treinador do Laion, o argentino Martín Palermo, após a estreia positiva contra o Vitória (2 a 0, na Arena Castelão).
Por outro lado, será a 1ª vez que o ex-centroavante dirigirá uma equipe contra o Verdão. Nos tempos de atleta, porém, ele teve alguns grandes embates contra o Alviverde.
Conhecido por ser o maior artilheiro da história do Boca Juniors, Palermo jogou três vezes contra o Palmeiras da “era Parmalat” por torneios sul-americanos entre 1998 e 2000.
Nos enfrentamentos contra o famoso time de Luiz Felipe Scolari, o Titán, como era conhecido, foi da tristeza à alegria.
Relembre abaixo como foram os jogos:
Gol e cartão vermelho
A primeira vez que Palermo enfrentou o Palmeiras foi na Copa Mercosul 1998, competição que reunia times de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai e que foi uma espécie de “embrião” para a atual CONMEBOL Sul-Americana.
O Verdão encarou o Boca Juniors nas quartas de final e começou muito bem, ganhando por 3 a 1 no Palestra Itália. O Titán, que vivia sua primeira temporada pelos xeneizes após ser contratado do Estudiantes, não entrou em campo.
No jogo de volta, porém, Palermo ingressou no 2º tempo e mostrou seu faro de gol para abrir o placar para o Boca em um lance acrobático na área, levando La Bombonera à loucura.
Mas o centroavante terminaria na pior: ele foi expulso junto com o zagueiro Júnior Baiano, do Palmeiras, e foi mais cedo para o chuveiro. Para completar, Alex empatou para o Verdão e garantiu a classificação dos brasileiros.
O Alviverde terminaria como campeão daquele torneio, vencendo o Cruzeiro em uma melhor de três na decisão.
Passou em branco, mas levou a taça
Palermo reencontrou o Palmeiras dois anos depois, na grande final da CONMEBOL Libertadores de 2000.
Na ocasião, ele já havia se estabelecido como titular absoluto do Boca e era o artilheiro implacável daquele time, formando um poderoso ataque ao lado de Riquelme e Guillermo Barros Schelotto.
No jogo de ida da decisão, porém, o sempre supersticioso técnico Carlos Bianchi resolveu apostar na “mística” e escalou o reserva Barijho no comando de ataque, já que ele vivia bom momento e era o artilheiro xeneize na competição.
Mas Barijho foi muito mal e acabou substituído no intervalo exatamente por Palermo. O Titán também não fez grande coisa, mas ajudou o Boca a virar o placar para 2 a 1, apesar do Alviverde pouco depois buscar o empate por 2 a 2, resultado final do jogo.
Na volta, no Morumbis, Palermo foi titular e jogou os 90 minutos, mas passou em branco. Na sequência, ele foi importantíssimo na disputa de pênaltis que decidiu a taça a favor do Boca.
O matador bateu a 2ª penalidade dos argentinos e converteu, assim como os companheiros Schelotto, Riquelme e Bermúdez. Coube ao goleiro Córdoba pegar as batidas de Asprilla e Roque Júnior, garantindo assim o título xeneize.