Marisa Lobo – 24/03/2025 15h56

Em um país onde a presunção de inocência deveria ser um pilar, acompanhamos estarrecidos a saga de Gabriel Monteiro. O ex-vereador do Rio de Janeiro, outrora uma figura política midiática proeminente, viu sua vida desmoronar sob acusações graves. A prisão preventiva lançou-o em um abismo de esquecimento e execração pública.
Por mais de dois anos, Gabriel Monteiro foi submetido a um julgamento sumário pela mídia e pela sociedade. A militância feminista, em sua ânsia por justiça, influenciou toda a sociedade ultrapassando os limites da razão, transformando acusações em condenações.
No caso de Gabriel, a ausência de investigação imediata revela uma falha gritante no sistema. Lembrando que o sistema que o prendeu é o mesmo que ele denunciou.
A história de Gabriel Monteiro é um alerta sobre os perigos do linchamento virtual e da inversão do ônus da prova. A sociedade, sedenta por justiça, muitas vezes se torna carrasco, ignorando a presunção de inocência e o direito ao devido processo legal.
É preciso reconhecer a resiliência e a perseverança do pai, da irmã e dos amigos de Gabriel, que nunca desistiram de lutar por sua inocência. Seu esforço incansável em reunir provas e denunciar as irregularidades do processo são fundamentais.
A saída de Gabriel Monteiro da cadeia não apaga os dois anos de sofrimento e injustiça. É preciso que a sociedade reflita sobre o seu papel nesse processo, reconhecendo a importância de um julgamento justo e imparcial. A história de Gabriel Monteiro é um lembrete de que a busca pela verdade deve sempre prevalecer sobre a sede de vingança.
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– Defenda o direito à presunção de inocência e ao devido processo legal.
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Marisa Lobo atua como psicóloga e psicanalista, é pós-graduada em Psicanálise; Gestão e Mediação de Conflitos; Educação de Gênero e Sexualidade; Filosofia de Direitos Humanos e Saúde Mental; tem também habilitação para magistério superior. |
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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