Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Agro brasileiro mostra na COP30 que é parte da solução climática

O papel da agricultura nas soluções para as mudanças climáticas e na segurança alimentar mundial foi o tema central da abertura do Fórum Planeta Campo, realizado nesta terça-feira (11) em Belém, durante a Conferência das Partes (COP30). O evento, que ocorre em paralelo à conferência do clima, é promovido pelo Canal Rural e reúne lideranças do agronegócio, pesquisadores e autoridades para discutir o papel do setor no desenvolvimento sustentável.

Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, declarou que o agro deve ser encarado como parte da solução para os maiores desafios da humanidade: clima e alimentação. “Precisamos produzir mais, mas de forma sustentável. A agricultura pode e deve fazer as duas coisas ao mesmo tempo”, afirmou. Tomazoni coordenou uma força-tarefa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para desenvolver propostas que integrem produtividade e sustentabilidade.

Papel do agro na sustentabilidade

O executivo ressaltou a importância do aumento da produtividade agrícola, aliado a programas de apoio técnico e financeiro aos pequenos e médios produtores. “O Brasil tem tecnologia de ponta, mas precisamos levá-la a quem mais precisa”, disse. Tomazoni também mencionou iniciativas como os Escritórios Verdes, que orientam pecuaristas na regularização ambiental e no aumento da eficiência produtiva.

O CEO da JBS destacou o uso de blockchain para rastrear animais e garantir transparência na cadeia da carne. “Criamos uma plataforma que permite monitorar fornecedores indiretos. Já temos produtos 100% rastreados nos supermercados”, completou. Tomazoni enfatizou que resultados práticos são essenciais para mudar a percepção negativa do agro brasileiro no exterior.

Reconhecimento do agro como aliado

Jai Shroff, CEO global da UPL, também defendeu o reconhecimento do agro na agenda climática, afirmando que as práticas adotadas nas fazendas brasileiras estão entre as mais sustentáveis do mundo. “Os produtores brasileiros são frequentemente acusados injustamente. O que vejo aqui são tecnologias e práticas transformadoras”, disse.

Shroff ressaltou a necessidade de instrumentos econômicos que recompensem produtores que adotam sistemas de baixo carbono. Ele mencionou que pequenos agricultores em países emergentes ainda enfrentam vulnerabilidades extremas, dependendo de uma única safra. “Precisamos apoiar esses produtores”, finalizou, referindo-se ao programa SCO, que incentiva práticas de descarbonização.

Com informações de: planetacampo.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.

Compartilhe:

Veja também: