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Alagoas é emancipada da Capitania de Pernambuco

Em 16 de setembro de 1817, surgiu a Capitania de Alagoas. Trata-se de um desdobramento da Revolução Pernambucana, ocorrida no mesmo ano.

Inicialmente, a capital era a vila de Santa Maria Madalena da Lagoa do Sul, hoje conhecida como Marechal Deodoro. Em 9 de dezembro de 1839, a capital foi transferida para Maceió, que havia sido desmembrada da vila original.

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Com a proclamação da República em 1889, a capitania foi elevada à condição de Estado. O primeiro governador da capitania foi Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, que assumiu a função em 22 de janeiro de 1819.

Durante o período imperial, a região passou por momentos turbulentos, como a Confederação do Equador em 1824 e a Cabanagem entre 1835 e 1840.

Antes de ser dividida, a Capitania de Pernambuco incluía os territórios que hoje correspondem aos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas e a parte leste da Bahia.

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A história da Capitania de Alagoas

  • Criação e contexto: A Capitania de Alagoas foi criada em 1534, quando o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias, uma estratégia adotada pelo governo português para colonizar e administrar o vasto território recém-descoberto. O sistema de capitanias hereditárias visava incentivar a colonização através da concessão de grandes áreas de terra a nobres e investidores portugueses.
  • Capitão donatário: A capitania foi inicialmente concedida a Vasco de Sá, que recebeu a responsabilidade de colonizar e explorar a região. No entanto, a falta de recursos e dificuldades enfrentadas na colonização levaram a uma administração menos eficaz nos primeiros anos.

Desenvolvimento e economia

  • Economia colonial: A economia da Capitania de Alagoas no período colonial era baseada principalmente na agricultura, com destaque para a produção de açúcar. O cultivo da cana-de-açúcar e a produção de açúcar eram atividades econômicas importantes na região, embora a capitania enfrentasse dificuldades devido à falta de infraestrutura e a conflitos com os povos indígenas locais.
  • Conflitos e invasões: A Capitania de Alagoas também enfrentou desafios devido a invasões de corsários e ataques de povos indígenas. Essas dificuldades, combinadas com a administração ineficaz, levaram à intervenção direta do governo português.
  • União com outras capitanias: Em 1637, a Capitania de Alagoas foi unida à Capitania de Pernambuco. Essa fusão foi uma tentativa de melhorar a administração e a exploração das capitanias na região nordeste do Brasil. A união foi uma resposta a problemas econômicos e administrativos enfrentados pelas capitanias individuais.
O primeiro governador da capitania foi Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, que assumiu a função em 22 de janeiro de 1819 | Foto: Reprodução/Wikimedia CommonsO primeiro governador da capitania foi Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, que assumiu a função em 22 de janeiro de 1819 | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons
O primeiro governador da capitania foi Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, que assumiu a função em 22 de janeiro de 1819 | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Período imperial e Estado de Alagoas

  • Transformação em Província: Com a independência do Brasil em 1822 e a adoção do sistema provincial, a Capitania de Alagoas tornou-se a Província de Alagoas. Esse processo foi parte da reestruturação administrativa que ocorreu depois da independência do Brasil do domínio português.
  • Estado de Alagoas: Com a proclamação da República em 1889, a Província de Alagoas foi transformada no Estado de Alagoas, parte da nova federação republicana brasileira. De lá para cá, o Estado tem evoluído e se desenvolvido como uma unidade federativa do Brasil.
  • Cultura e história: A história da Capitania de Alagoas é uma parte importante da formação histórica do Brasil. A região contribuiu para a diversidade cultural e econômica do país, com influências que vão desde a colonização portuguesa até a integração regional no contexto brasileiro.
  • Economia contemporânea: Hoje, Alagoas é um Estado com uma economia diversificada, incluindo agricultura, turismo e indústria. A herança colonial ainda é visível em muitos aspectos da cultura e da arquitetura da região.

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