Parlamentares ligados à oposição e ao ex-presidente Jair Bolsonaro utilizaram suas redes sociais para conclamar seus seguidores a participarem de protestos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As manifestações irão ocorrer em várias cidades do país, no dia 3 de agosto.
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A iniciativa dos congressistas surgiu em reação direta às recentes ações de Moraes. Ele indicou a possibilidade de decretar a prisão de Bolsonaro, por supostamente violar restrições impostas como parte de medidas judiciais em andamento.
Oposição denuncia ataques aos direitos políticos de Bolsonaro
Líderes da oposição classificaram as ações do ministro do STF como abusivas e autoritárias. Eles argumentaram que a liberdade de expressão e os direitos políticos de Bolsonaro vêm sendo sistematicamente atacados. Nas publicações que circularam nas redes, os parlamentares incentivaram a presença popular nas ruas como forma de resistência às decisões do Supremo e ao governo federal.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que “é agora ou nunca”. Girão conclamou para que o Senado Federal “cumpra seu dever e abra imediatamente o processo de impeachment de Moraes”. O parlamentar informou que, no Ceará, a manifestação terá inicio às 15h.
A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) declarou que, em Santa Catarina, os atos irão ocorrer em Florianópolis, às 16h, e em Criciúma, às 10h. “Ou a gente para a tirania ou a tirania vai parar o Brasil.”
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) disse que, em Belo Horizonte, o protesto vai acontecer na Praça da Liberdade, a partir das 10h.
No Rio de Janeiro, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) convocou os manifestantes para as 10h em Copacabana. “Fora Lula e Moraes, se não o Brasil vai quebrar.”
Em São Paulo, o protesto vai ocorrer na Avenida Paulista a partir das 14h.
