No último dia 16, completou-se um mês desde a súbita morte de Liam Payne, que faleceu ao cair do 3º andar de um hotel em Buenos Aires e, até o momento, o cantor ainda não foi sepultado. Após um longo processo burocrático e o transporte do corpo de Liam da Argentina ao Reino Unido, o funeral deve acontecer esta semana, no entanto, os ajustes finais têm representado tensão para a família do ex-One Direction. É esperado que um amigo próximo de Liam fique de fora da lista de convidados. Entenda!
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De acordo com o The Mirror US, em matéria veiculada nesta segunda-feira (18), a família de Liam tem agido com bastante cautela para que nenhum problema ocorra durante o funeral do artista. A lista de convidados tem sido elaborada minuciosamente para que a reunião seja estritamente privada para familiares e amigos e a fim de evitar situações desconfortáveis para os envolvidos.
O sepultamento do cantor irá acontecer em Wolverhampton, cidade na Inglaterra onde ele nasceu. Entre os amigos próximos ao músico, Roger Nores é o nome que não deve ser bem-vindo na reunião, podendo ser ‘cortado’ da lista de convidados.
Roger, que se dizia amigo pessoal de Liam, já chegou a trabalhar como empresário do artista em alguns momentos, durante sua carreira solo. Ele alegou que, nos momentos finais da vida de Payne, eles já não tinham mais um vínculo profissional, no entanto, e-mails encontrados após a morte do cantor apontam para a existência de uma relação de trabalho pouco antes da fatalidade.
Essa não é a única inconsistência entre as alegações de Nores e as evidências apresentadas, não à toa, o ex-empresário do cantor virou um dos alvos de investigação da polícia. É que ele, inclusive, esteve no hotel em que Liam Payne foi encontrado morto no dia 16 de outubro, quando tudo aconteceu.
Roger já prestou depoimento sobre o ocorrido, e afirmou não ter “abandonado” o cantor pouco antes de sua morte, ao contrário de como tem sido acusado pelo público. Ele disse que esteve três vezes no hotel no dia do ocorrido e alegou que, na última delas, o cantor aparentava estar bem e que não haviam indícios do que estava prestes a acontecer.
Quem é Roger Nores, empresário e ‘amigo’ de Liam Payne que chegou a ser preso
Rogelio “Roger” Nores, amigo de Liam Payne, negou ser suspeito da morte do ex-One Direction e insistiu que não o abandonou no dia em que caiu da sacada do 3º andar do hotel CasaSur, em Buenos Aires. Ele, que chegou a ser preso no último dia 7, é um multimilionário argentino que fez fortuna no setor de energia e chegou a ser apontado como atual empresário do cantor.
Nores é conhecido por ter entrado na lista “30 Under 30 – Energy”, da Forbes, como CEO da StoneWay Capital, e não tem qualquer envolvimento com o ramo musical. Acredita-se que ele e Liam se conheceram em 2020, durante uma festa em Londres, organizada por Edward Enninful, ex-editor-chefe da British Vogue. Os dois se tornaram amigos rapidamente.
Então, no início deste ano, Liam e sua namorada, Kate Cassidy, se mudaram para perto do argentino, em uma mansão em Palm Beach, na Flórida, enquanto o cantor tentava recomeçar sua vida após anos de luta contra o vício. Segundo fontes, ele havia sofrido alguns “episódios traumáticos” nos últimos anos.
De acordo com o Page Six, Nores estava se esforçando para manter Liam livre das drogas. Em agosto, ele teria enviado um e-mail para a equipe do cantor e seu pai, Geoff Payne, para expressar suas preocupações.
“Liam ficou no rancho do meu amigo em Palm Beach e, desde o primeiro dia em que chegou, foi monitorado e tratado por médicos profissionais especializados em vícios. Ele permaneceu totalmente limpo, sem acesso a qualquer droga pesada durante toda a sua estadia. O plano era que ele trabalhasse na preparação para uma turnê musical e se mantivesse saudável e ocupado com o trabalho. Um plano que ele seguiu com sucesso durante toda a sua estadia nos EUA“.
A época do suposto e-mail bate com o início das gravações do reality show da Netflix “Building the Band”, no qual Liam foi convidado para participar, na Inglaterra.
“Estou realmente preocupado com o bem-estar dele enquanto ele estiver lá fora e espero que vocês possam trazer médicos profissionais para verificar a saúde dele regularmente o mais rápido possível, como eu fiz enquanto ele estava nos EUA. Vou ficar totalmente fora de cena e desconectado de agora em diante e desejo a vocês tudo de melhor com a saúde e a carreira de Liam.”
Liam e Nores, então, voltaram a se encontrar em outubro, quando ambos foram vistos no show de Niall Horan, que aconteceu no dia 2 de outubro na capital argentina.
O cantor precisou ir para Buenos Aires para renovar seu visto americano. Era para ser uma viagem de quatro dias, mas a embaixada dos Estados Unidos o obrigou a permanecer no país para fazer testes de drogas depois que suas estadias anteriores na reabilitação se tornaram públicas. Então, no dia 16 de outubro, a tragédia aconteceu.
Nores esteve com Liam no dia de sua morte e foi preso no último dia 7 pelas autoridades argentinas acusado de abandono, pois não teria informado a família do cantor que ele tinha tido uma recaída e estava passando por uma crise.
Sobre a prisão de Nores, o Ministério Público diz o seguinte:
“O primeiro dos acusados é a pessoa que acompanhou o artista diariamente durante sua estadia na cidade de Buenos Aires, a quem é imputado o crime de abandono de pessoa seguido de morte – previsto no artigo 106 do Código Penal e que prevê pena de prisão de 5 a 15 anos -, como autor, em concorrência ideal com o fornecimento e facilitação de entorpecentes (art. 5 inc. e) da Lei 23.737 de Entorpecentes”, explicou o comunicado.
O empresário nega a acusação. Ele confirma que viu que Liam no dia de sua morte, mas que teria deixado o hotel 40 minutos antes da tragédia acontecer.
“Nunca abandonei Liam. Fui ao hotel dele três vezes naquele dia e saí 40 minutos antes de tudo acontecer. Havia mais de 15 pessoas no saguão do hotel conversando e brincando com ele quando fui embora […] Nunca imaginei que algo assim aconteceria”, disse Nores em entrevista ao Daily Mail.
Ele também esclareceu a natureza do relacionamento com o cantor. “Eu não era o empresário de Liam, ele era apenas um amigo muito querido. Estou realmente desolado por essa tragédia e sinto falta do meu amigo todos os dias”, declarou.
Como parte da investigação, a polícia realizou buscas na casa do empresário e de outros dois suspeitos – um funcionário do hotel e um traficante – que também chegaram a ser presos.