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Ancelotti admite mudanças no Brasil e nova estratégia para superar altitude

O Brasil encerra, nesta segunda-feira (8), a preparação para seu último compromisso nas eliminatórias para a Copa do Mundo, diante da Bolívia, na terça-feira (9), às 20h30 (de Brasília), em El Alto.

Em entrevista coletiva realizada antes do treino na Granja Comary, em Teresópolis, o técnico Carlo Ancelotti não escondeu que vai promover mudanças na equipe titular e admitiu que adotará uma estratégia diferente pensando nos mais de 4 mil metros de altitude.

”A ideia que tenho é mudar um pouco, não só os jogadores. Agora estamos treinando e avaliando o cansaço dos jogadores. Depois, temos que considerar que tem um componente [altitude] que temos que avaliar, e isso pode mudar a estratégia do jogo, obviamente”, começou por afirmar.

”Estou buscando informações dos jogadores que atuaram aí. Eu não tenho muita experiência nisso, mas temos que lembrar que a seleção brasileira jogou muitas vezes aí, e muitas pessoas que ainda trabalham aqui têm experiência, como médicos, fisioterapeutas e jogadores”, seguiu.

”A ideia que temos é mudar um pouco a estratégia, sim, e alguns jogadores, porque é uma estratégia diferente, temos que jogar diferente do jogo contra o Chile. Será um jogo com muita intensidade, com muita pressão”, completou.

A seleção ainda treina na Granja na manhã desta segunda antes de seguir para o Aeroporto do Galeão na parte da tarde. O time embarca para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e só chegará em El Alto, cidade localizada a mais de 4 mil metros de altitude, quatro horas antes de a bola rolar.

Depois do fim das eliminatórias, o Brasil já tem compromisso marcado contra Coreia do Sul e Japão, em 10 e 14 de outubro, respectivamente, além de amistosos contra seleções africanas e europeias nas Datas Fifa de novembro e março. Em junho de 2026, o grupo se reúne para um último amistoso – já com a formação que disputará a Copa do Mundo.

Veja outros assuntos da entrevista coletiva de Ancelotti:

Depois devemos considerar que há um componente que devemos avaliar. Isso pode mudar a estratégia do jogo, obviamente. Estou buscando informações para os jogadores. Não tenho muita experiência, mas devemos considerar que a seleção já jogou assim muitas vezes. Há muitas pessoas trabalhando agora aqui com experiência, os médicos, fisiologistas e jogadores. Não é nada novo para a equipe nacional. Pode ser para mim. E devemos confiar nas pessoas que têm mais informação que eu. A ideia que temos é cuidar um pouco da estratégia se mudarmos alguns jogadores.

Não existe no Brasil jogadores com as mesmas características que o Casemiro. Existem jogadores que podem jogar nessa posição com diferentes características, como pode ser Andrey Santos ou o Bruno Guimarães. Eu também acho que com características diferentes, não estou louco. O Paquetá também pode jogar como volante porque tem habilidades, características técnicas para sair com a bola muito bem desde trás.

Está muito bem, está muito bem. Trabalhando bem, tranquilo, humilde. Eu tento enxergá-lo sem pressa de melhorar. Obviamente, ele vai ser um jogador importante para a seleção no futuro.

É um jogador que eu conheço muito bem e estou certo de que ele pode voltar para a equipe. Estamos avaliando 70 jogadores, avaliamos todos os jogadores ao mesmo tempo, olhando para eles em nível físico, técnico e tático para formar uma equipe para a Copa do Mundo que seja a mais competitiva possível. Não há um favorito, não, porque a verdade é que o campo, o campo é que vai dizer quem são os jogadores que devem ir para a Copa do Mundo.

Próximos jogos da seleção brasileira:

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