O técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti, falou em entrevista à Conmebol sobre sua chegada e a preparação de olho na Copa do Mundo do ano que vem, que será disputada em Estados Unidos, Canadá e México.
Ancelotti estreou na última Data Fifa e já fez dois jogos oficiais pela seleção, ainda sem sofrer gols: empate em 0 a 0 contra o Equador, em Guayaquil, e vitória por 1 a 0 contra o Paraguai, em São Paulo.
Carletto foi questionado sobre Neymar, que ficou de fora de sua primeira lista de convocados, e exaltou a importância do jogador.
“Falei com ele, é um jogador muito importante para a nossa seleção até a Copa. Tem que se preparar bem, tem tempo para fazer isso. Conversei com ele, que se prepare muito bem, pois temos a ideia de que ele seja um jogador muito importante para a seleção brasileira“.
Nesta semana, o craque renovou seu contrato com o Santos até o final de 2025.
Nos dois primeiros jogos sob comando de Ancelotti, inclusive, a camisa 10 da seleção foi vestida por Vinicius Jr., mas o treinador abriu margem para que isso mude no futuro.
“A camisa 10 no Brasil é muito importante e tem um grande peso. Acredito que Vinicius Jr., como outros, tem a característica para usá-la, porque tem personalidade e caráter. No futuro isso pode mudar, existem muitos jogadores com responsabilidade e a expectativa de vesti-la”, garantiu o italiano.
Ancelotti confirmou que seu primeiro contato com a CBF foi há dois anos, e disse à Conmebol que é um orgulho treinar a “seleção que tem mais história no futebol”.
Futebol brasileiro x europeu
“A diferença entre futebol sul-americano e europeu tem a ver com uma genética com mais qualidade, a qualidade do futebol é diferente. O futebol europeu também tem qualidade, claro, até porque muitos jogadores da América do Sul jogam na Europa, onde há a intensidade do jogo. Acredito que aqui tem mais qualidade, e o futebol europeu mais intensidade”, opinou.
Campeão de cinco edições da Uefa Champions League, o treinador ganhou de presente uma taça da CONMEBOL Libertadores e abriu brecha para, um dia, treinar um clube sul-americano.
“Quem sabe no futuro. Agora, há outra Copa que queremos ganhar”, respondeu Carletto.