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Anvisa proíbe marca de azeite e suspende lote de molho de alho

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta segunda-feira, 7, uma série de medidas sanitárias contra quatro produtos alimentícios, depois de laudos laboratoriais indicarem irregularidades. As ações incluem apreensão, recolhimento e suspensão da comercialização dos itens em todo o território nacional.

Entre os produtos afetados está o azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, cuja comercialização foi totalmente proibida. De acordo com a Anvisa, o azeite, importado pela empresa Intralogística Distribuidora Concept Ltda, apresentou “origem desconhecida ou ignorada” e resultado “insatisfatório” nos testes físico-químico e de rotulagem.

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A análise foi realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ). Além das irregularidades técnicas, a empresa responsável encontra-se com CNPJ suspenso por inconsistência cadastral junto à Receita Federal. A medida abrange todos os lotes do produto, que agora está sujeito a apreensão e proibição de comercialização e distribuição.

Outro item alvo da resolução foi o molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos Ltda, lote 29, com validade até janeiro de 2026. Segundo a Anvisa, testes conduzidos pelo Lacen-DF detectaram “20,4 mg/kg de dióxido de enxofre (expresso como SO₂)” no produto.

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Esse aditivo não é permitido para esse tipo de alimento. Diante do resultado, a agência determinou o recolhimento do lote, bem como a suspensão da comercialização, distribuição e uso.

Outros dois produtos também foram afetados. A polpa de morango da marca De Marchi (lote 09437-181), com validade até novembro de 2026, apresentou resultado insatisfatório no teste de matérias estranhas, conforme análise do Lacen-SC.

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Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Já o champignon inteiro em conserva da marca Imperador (lote 241023CHI, válido até outubro de 2026), fabricado pela Indústria e Comércio Nobre Ltda, teve detectado teor de dióxido de enxofre acima do permitido, conforme laudo do Lacen-DF.

Os consumidores são orientados a não utilizar os produtos citados e, caso os tenham adquirido, a comunicar as autoridades sanitárias locais. A resolução entrou em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Leia também: “O azeite verde-amarelo”, reportagem de Evaristo de Miranda publicada na Edição 152 da Revista Oeste

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