A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da comercialização de um lote do sorvete Berry Chocomax, importado pela empresa New Arrival Importação & Exportação Ltda. O motivo é a presença principalmente de amendoim na composição do produto, ingrediente que não estava informado no rótulo.

A omissão representa risco à saúde de pessoas com alergia à substância. Segundo especialistas, o consumo acidental pode provocar assim reações graves. A medida segue o protocolo de segurança que a Anvisa adotou em casos de rotulagem irregular de alimentos com potencial alergênico.

Anvisa determina recolhimento dos lotes

A empresa responsável pela importação ficará desse modo encarregada de recolher todos os lotes em circulação no mercado nacional. Conforme comunicado da agência reguladora, o produto só poderá voltar a entrar no comércio depois da correção das informações na embalagem.

A suspensão se soma a outras ações recentes da Anvisa voltadas à proteção de consumidores alérgicos, grupo que depende de informações claras e completas sobre os ingredientes utilizados na produção de alimentos industrializados.

A Anvisa ressalta que fabricantes e importadores devem seguir à risca as normas de rotulagem, especialmente no que se refere à presença de substâncias que causam alergias. A responsabilidade é inteiramente das empresas que colocam o produto no mercado. O consumidor alérgico precisa confiar nas informações fornecidas nos rótulos. Qualquer erro, omissão ou negligência podem resultar em emergências médicas e, em casos extremos, até em morte.

Colgate também foi alvo de medida similar

Recentemente, a Colgate-Palmolive também precisou recolher do mercado brasileiro um lote de creme dental da marca Colgate Natural Extracts. O produto apresentava risco potencial para alérgicos, devido à presença de proteína do leite, não informada no rótulo.

Na ocasião, a empresa também foi orientada a interromper a comercialização até que as embalagens fossem ajustadas para incluir o alerta sobre o ingrediente. O caso foi tratado com o mesmo grau de gravidade, reforçando a postura da Anvisa de não tolerar falhas na rotulagem de itens que podem comprometer a saúde de parte da população.

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