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Após 2024 com música brasileira e Brahms, Orquestra Sinfônica prepara agenda de 2025

Música brasileira, sinfonias de Brahms, concertos noturnos, gala lírica. A temporada 2024 da Orquestra Sinfônica do Paraná foi marcante. Os concertos atraíram mais de 45 mil pessoas, em apresentações no Teatro Guaíra, em cidades da Região Metropolitana de Curitiba com o projeto Guaíra para Todos, e em Cascavel. Ao todo, incluindo os espetáculos junto aos demais corpos do Centro Cultural Teatro Guaíra e produções fora de casa, a Orquestra levou a arte da música a mais de 90 mil espectadores em 2024.

E a programação para 2025, nos 40 anos da Orquestra, estará em breve disponível no site do Teatro Guaíra. Além das apresentações, um grande investimento do Governo do Estado trará melhorias para a estrutura e novos instrumentos. Serão adquiridos um piano Steinway, cravo, harpa, celesta, contrabaixos, órgão e trompete, além mobiliários como estantes, pódio e cadeiras, entre outros equipamentos de iluminação, áudio e vídeo. Já o projeto Guaíra para Todos vai continuar levando os artistas para fora dos palcos, em apresentações gratuitas. 

“Podemos adiantar que os 40 anos serão ao som da ‘Sinfonia da Ressurreição’, de Mahler. Será magnífico”, conta o maestro titular e diretor musical Roberto Tibiriçá.

2024 MUSICAL – Os concertos matutinos de domingo foram ponto de encontro entre Vanilza Cubilla e a Sinfônica do Paraná durante todo o ano. “Eu e meu marido moramos aqui em Curitiba há 10 anos e estamos sempre prestigiando o Teatro, assistindo a vários concertos e apresentações que tem durante o ano. Cada vez, a Orquestra traz uma surpresa diferente”, disse ela no último concerto do ano.

O ano começou com Villa-Lobos e a grandiosa obra “Floresta do Amazonas”. Depois, o concerto especial de 39 anos presenteou o público com os choros desse grande compositor brasileiro. Ainda nesta vertente, duas edições do programa “Raízes Brasileiras” trouxeram obras de Guilherme Bernstein, Radamés Gnattali, André Mehmari, Clarice Assad, Hekel Tavares e Camargo Guarnieri.

Ao longo do ano, a Série Ouro: “Ciclo das 4 Sinfonias de Brahms” atraiu quase 14 mil pessoas. Para a homenagem, cada sinfonia foi acompanhada de obras românticas de outros compositores e atuação de solistas internacionais: Dmitry Shishkin, Guido Sant’Anna, Valentina Lisitsa e Cristian Budu, liderados pelo diretor musical e regente titular diretor Roberto Tibiriçá.

Outro diferencial da temporada foi a promoção da Gala Lírica, que uniu a Orquestra a vozes importantes do Paraná e do mundo. O programa “Viva a Ópera – as mais lindas árias” reuniu 11 vozes paranaenses em um repertório de obras de compositores da Europa e do Brasil. O público pôde conhecer Ana Paula Brunkow, Marcia Kaiser, Alexandre Mousquer, Daniele Oliveira, Ana Paula Machado, Thiago Montero, Marilia Vargas, Paloma Lopez, Vitorio Scarpi, Claudio de Biaggi e Karolyne Lisenberg.

PUCCINI – A ópera voltou a ser destaque no fechamento da temporada, com uma homenagem ao compositor Giacomo Puccini. Foram dois concertos com um programa que trouxe os clássicos do artista, como “La Bohème”, “Tosca”, “Madame Butterfly”, e levou ao palco os solistas Martin Muehle, Ludmilla Bauerfeldt, Paulo Mandarino e Marly Montoni, todos artistas brasileiros renomados no Brasil e no Exterior.

“Foram grandes nomes e emoções no palco. Como exemplo, marcamos a presença feminina, com a maestra Simone Menezes e a pianista Juliana Steinbach sob o tema da música francesa, e trouxemos luz aos talentos da casa, com oito integrantes atuando como solistas”, lembra o diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra,  Áldice Lopes.

A primeira convidada foi a soprano solo ítalo-brasileira Camila Provenzale, que cantou acompanhada de um coro sinfônico masculino. Em abril, em um encontro memorável, a Orquestra recebeu João Carlos Martins, pianista e maestro brasileiro reconhecido internacionalmente como o maior intérprete do compositor clássico Johann Sebastian Bach. Os maestros Christian Vásquez, Raphael Haeger, Roberto Ramos, Ricardo Bologna, José Soares, Luis Otavio Santos e Claudio Cruz estiveram entre os convidados para reger a Sinfônica do Paraná.

VERSATILIDADE – A versatilidade da Orquestra se mantém viva também nos espetáculos junto a outras artes da casa. “Com o Balé Teatro Guaíra, por exemplo, houve uma parceria em duas estreias do repertório da companhia. Para completar, ‘O Quebra-Nozes’ fechou 2024 com a união de todos os corpos artísticos do Centro Cultural Teatro Guaíra, ligando a música ao vivo à dança, desde a formação, com a Escola de Dança Teatro Guaíra, até a nossa arte master, com o G2 Cia. de Dança”, destaca o diretor artístico.

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