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Árbitro de Palmeiras x LDU deu ‘show’ de cartões na Libertadores, passou ‘sufoco’ na Colômbia e citou Eduardo Galeano

Palmeiras e LDU definem nesta quinta-feira (30), às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque, uma vaga na final da CONMEBOL Libertadores. O jogo tem transmissão ao vivo do Disney+. Na ida, em Quito, 3 a 0 para os equatorianos.

Precisando vencer por quatro ou mais gols de diferença para avançar no tempo regulamentar, o Palmeiras quer uma partida que tenha o máximo possível de bola rolando. A arbitragem do confronto fica por conta de Wilmar Roldán, da Colômbia.

No último domingo (26), após o empate com o Cruzeiro, Abel Ferreira relembrou a semifinal de 2023, contra o Boca Juniors, que contou com muita cera pelo lado dos argentinos, para pedir uma arbitragem que deixe o jogo rolar.

“Independente do resultado final, só espero que não aconteça o que aconteceu aqui com o Boca Juniors, que o árbitro apitava até pensamento, o goleiro ficava no chão”, disse o treinador do Verdão.

Wilmar Roldán supera média de cartões e faltas na Libertadores

Wilmar Roldán apitou sete jogos na edição de 2025 da Libertadores. O árbitro distribuiu 44 cartões (média de 6,2 por jogo), entre amarelos e vermelhos, e marcou 158 faltas (média de 22,5 por jogo).

Pegando apenas os dois jogos das oitavas de final (Racing 3 x 1 Peñarol e Botafogo 1 x 0 LDU), a média de cartões sobe para 7,5 por partida e a de faltas para 25.

A média de cartões distribuídos no mata-mata da Libertadores, entre oitavas e semifinal, fica em 5,5 por jogo. Já a média de faltas marcadas é de 23,9.

Apesar de apresentar números altos, Roldán deu um bom sinal no fim de semana passado, durante o jogo entre Atlético Nacional e Independiente Medellín. Segundo o canal ‘Gente Pasión y Fútbol’, esse foi o oitavo jogo na carreira do árbitro sem um cartão dado.

Roldán passou por pressão inusitada em clássico colombiano

Wilmar Roldán tinha tudo para fazer um jogo nervoso nesse clássico entre Atlético Nacional e Independiente Medellín. O árbitro chegou ao Estádio Atanasio Girardot de táxi, rodeado pela torcida mandante.

Os torcedores do Nacional foram para cima de Roldán, apontando dedos e proferindo xingamentos. Mantendo a calma, o árbitro entrou rapidamente no estádio, escoltado por um pequeno policiamento.

“Eram algumas pessoas… Imagina 40 mil (risos). Como te disse, eu estou acostumado a outras circunstâncias da vida, com muita violência. Eu fico com a torcida bonita que essas duas equipes têm”, disse Roldán em entrevista ao ‘Gente Pasión y Fútbol’.

’Perdem por causa dele, ganham apesar dele’

Wilmar Roldán também mostra o seu lado apaixonado por futebol sul-americano. Nascido em Remedios, cidade da Colômbia, o árbitro revelou ser leitor de Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio.

Questionado sobre como é lidar com a pressão de ser árbitro, Roldán faz uma citação a um capítulo do livro “Futebol ao Sol e à Sombra”, publicado em 1995.

“Não tenho redes sociais. Como escreveu Eduardo Galeano, no livro Futebol ao Sol e à Sombra: os derrotados perdem por causa dele (árbitro) e os vitoriosos ganham apesar dele”, brincou Wilmar.


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