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Árbitro relata spray de pimenta da polícia e nega ‘ofensas e agressão’ do América-MG; clube se manifesta

O fim da partida caótico entre Atlético-GO e América-MG pode render outros desdobramentos.

Em súmula enviada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o árbitro Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho detalhou os acontecimentos tensos ocorridos após o apito final do duelo, que terminou com vitória do Dragão por 1 a 0 pela 28ª rodada da Série B do Brasileirão.

Tudo começou por conta do gol vitória aos 48 minutos do segundo tempo, marcado por Lelê. Após revisão no VAR, o árbitro validou o gol, entendendo que a bola atravessou a linha.

Irritados com a marcação, os jogadores do América-MG foram para cima do árbitro para reclamar. Técnico da equipe mineira, Alberto Valentim tentou tirar seus jogadores, mas o clima acabou esquentando com o Batalhão de Choque da Polícia Militar de Goiás.

Os policiais chegaram com escudo tentando afastar os atletas do árbitro. Só que um empurra-empurra se iniciou no gramado.

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Atlético-GO bate o América-MG em jogo encerrado com confusão e muita polêmica na Série B; VEJA

Encerramento de partida foi marcado por confusão e spray de pimenta em campo

Para conter a confusão, os policiais utilizaram um spray de pimenta na direção dos atletas. Um dos principais atingidos foi o técnico Alberto Valentim, além do goleiro Gustavo, que chegou a se ajoelhar na beira do campo.

Veja abaixo o relatado pelo árbitro na súmula de Atlético-GO x América-MG:

“Informo que após o término da partida os atletas suplentes e a comissão técnica da equipe do América FC SAF deixaram o banco de reservas e invadiram o campo de jogo, vindo em minha direção juntamente com alguns jogadores titulares, com intuito de reclamar das decisões da arbitragem. Ato contínuo, a Polícia Militar adentrou o campo para fazer a proteção da equipe de arbitragem, utilizando (spray de pimenta) para dispersar o tumulto”.

“Vale salientar que a equipe do américa não proferiu ofensas verbais nem agressão física à equipe de arbitragem. Após os atletas e comissão técnica deixarem o campo, a equipe de arbitragem seguiu para o vestiário com acompanhamento do policiamento”.

América-MG se manifesta sobre a confusão com a polícia

“Como citado em súmula pela arbitragem, atletas e comissão técnica em nenhum momento agrediram ou ofenderam os profissionais. O intuito era questionar as escolhas equivocadas tomadas no campo de jogo”.

“Nada justifica a ação policial, em especial do Sargento Neres, que sem motivo algum, demonstrando grande despreparo, borrifou spray de pimenta em direção aos jogadores e comissão”.

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