Jhon Arias é o grande destaque do Fluminense no Mundial de Clubes e, por que não, um dos craques da competição da Fifa. Regularmente exaltado pela mídia europeia, o velho continente surge como um possível destino para o colombiano ao fim do torneio, mas ele garante que o foco é total no clube carioca, o qual ele revelou os ‘segredos’ da grande campanha.
Para André Donke, comentarista dos canais ESPN, o desempenho do ponta contra o Borussia Dortmund, na primeira rodada da fase de grupos, e nos jogos subsequentes, mostrou suas credenciais para o futebol europeu. E segundo o próprio atleta, vive um dos melhores momentos de sua carreira.
Questionado na zona mista que precede o duelo entre Fluminense e Chelsea pela semifinal do Mundial de Clubes, Arias foi questionado se recebeu sondagem de clubes da Europa, mas não quis entrar no assunto. “Acho que não vem muito ao caso no momento”, respondeu. “Estou às vésperas de disputar uma semifinal e meu foco é esse, curtir o meu momento no presente”.
O atacante não negou, no entanto, que faz uma grande copa – ele e o tricolor carioca. “Tem sido um grande Mundial para deixar nosso torcedor orgulhoso, que tenho desfrutado muito. Sensação de que tem sido um grande momento para mim, pessoalmente, na minha carreira. Talvez um dos melhores”, analisou Arias. “Minha cabeça, porém, só está pensando no jogo de amanhã”.
Fluminense e Chelsea definem o primeiro finalista do Mundial de Clubes nesta terça-feira (8), em um momento especial para o futebol brasileiro, que pode ter um representante na grande decisão do esperado torneio da Fifa. Para Arias, a performance da equipe de Renato Gaúcho não é “surpresa”.
“Desde o começo do Mundial a gente sabia que iriamos chegar nesse momento”, afirmou o colombiano, acrescentando que o segredo para a grande campanha foi o time ‘se blindar’ mentalmente. “A gente sabe lidar com isso. A gente sabia que, à medida que fossemos avançando, todo mundo ficaria elogiando mais. Às vezes até surpresos, no bom sentido da palavra, mas internamente isso não cola com a gente”, pontuou.
“Sabemos do valor que nós temos, dos jogadores, do grande treinador que nós temos. Para nós nada é um acaso, nada foi da noite para o dia. O que fez a gente chegar na semifinal foi a humildade. É nosso fator principal, é o nosso diferencial. E contra o Chelsea a gente não tem como abrir mão disso. Tem sido nosso grande segredo”, continuou o atacante.
O confronto contra o Chelsea e a campanha no Mundial de Clubes representam, para Arias, o momento mais importante da história do Fluminense, o que traz uma responsabilidade, mas também sensação boa de viver o presente. “Um momento assim não se se tem certeza de quando vai viver outra vez. Somos conscientes dessa responsabilidade”, comentou Arias.
E além de toda a ‘calmaria’ e humildade, a torcida tricolor, para o colombiano, também foi fator essencial para seguirem avançando desde a fase de grupos, quando enfrentaram Borussia Dortmund, Mamelodi Sundowns e Ulsan, as oitavas de final, contra a Inter de Milão, até o triunfo frente ao Al Hilal, nas quartas. “A todo canto, sentimos o calor deles, e tenho certeza que vão fazer sua parte no jogo (com o Chelsea)”.
Tudo sobre Fluminense x Chelsea pelas semifinais do Mundial de Clubes
Fluminense e Chelsea se enfrentam por uma vaga na final do Mundial de Clubes nesta terça-feira (08), às 16h (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey. O vencedor terá pela frente quem avançar entre Real Madrid e PSG, que acontece na quarta-feira (09), no mesmo estádio.
Dono da melhor campanha entre brasileiros na competição, o Fluminense faturou R$ 329,4 milhões em premiações nos Estados Unidos. Se chegar à decisão o clube embolsará ao menos mais R$ 162,68 milhões, com o vice-campeão recebendo US$ 30 milhões. Em caso de título, o montante chega a US$ 40 milhões (R$ 216,9 milhões).
A grande final do Mundial de Clubes está marcada para o próximo domingo (13), às 16h (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey.
