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Artistas, políticos e jornalistas prestam homenagem a J. R. Guzzo

Artistas, políticos e jornalistas prestaram homenagens a José Roberto Guzzo, que morreu na madrugada deste sábado, 2, vítima de um infarto. Em destaque, a independência intelectual e o compromisso com a verdade que marcaram a carreira do conselheiro editorial e principal colunista da Revista Oeste.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, classificou Guzzo como “uma referência intelectual que nunca se calou diante do poder” e afirmou que o jornalista marcou época “por sua coragem, lucidez e compromisso inegociável com a liberdade de expressão”.

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol lembrou o papel de Guzzo na defesa da Lava Jato e de valores como a liberdade, a moralidade e o respeito à Constituição. “Um gigante do jornalismo brasileiro”, resumiu o ex-parlamentar.

Fernando Holiday destacou a importância do jornalista à frente da revista Veja, onde foi diretor de redação entre 1976 e 1991, e lembrou sua atuação na fundação da Revista Oeste, em 2020.

“Perdi minha maior referência para escrever”, escreveu Silvio Navarro, colega de Guzzo em Oeste. “O Brasil perdeu hoje um dos maiores jornalistas da história. Perdi um amigo querido.”

O jornalista Caio Blinder disse que Guzzo foi “fundamental” em sua formação. Já Xico Graziano, comentarista político e ex-colega no Estado de S. Paulo, descreveu Guzzo como um profissional “verdadeiro, ativo, que nunca cedeu ao poder”.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro lembrou de Guzzo como um defensor da liberdade. “Que perda”, escreveu, na plataforma X. “Exemplo de combatente, corajoso diante dos tiranos. Que Deus conforte os familiares e o receba em sua eterna bondade.”

O senador Rogério Marinho afirmou que Guzzo foi “uma das vozes mais lúcidas e corajosas do jornalismo nacional” e que defendeu a liberdade “com clareza e integridade”. A ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina disse que o país perdeu “uma mente brilhante que fará falta no debate de ideias”.

A Liderança da Oposição na Câmara divulgou uma nota de pesar assinada pelo deputado federal Luciano Zucco. “Sua trajetória foi marcada pela coragem de falar a verdade, pela independência intelectual e pela lucidez em tempos em que nosso país enfrenta um verdadeiro regime de exceção”, afirma o texto.

Outros parlamentares também se manifestaram. O deputado estadual gaúcho Rodrigo Lorenzoni definiu Guzzo como “inteligente, corajoso e independente”.

Já o deputado Otoni de Paula lamentou a perda de “uma voz lúcida, brilhante e destemida”.

Por sua vez, o deputado federal Nikolas Ferreira destacou a qualidade dos textos de Guzzo, que considerava “de leitura quase obrigatória”.

O senador Plínio Valério afirmou que Guzzo “foi um bravo combatente contra os falsos democratas que colocaram o Brasil na sua mais grave crise diplomática”. E completou: “Que seus alertas sobre o buraco que nos enfiaram continuem acordando os verdadeiros defensores da Pátria.”

Personalidades da cultura e das redes sociais também se manifestaram. Roger Rocha Moreira, vocalista da banda Ultraje a Rigor, classificou Guzzo como “o maior jornalista do Brasil”.

O escritor Ubiratan Jorge Iorio lamentou a morte de um “símbolo do jornalismo verdadeiro e do amor ao idioma”.

Colegas que conviveram com Guzzo nas redações relembraram sua generosidade e talento. “Tinha um grande senso de humor, sem falar da lógica e da qualidade de seus textos”, escreveu o jornalista Dagomir Marquezi.

Alexandre Garcia, que dividiu com Guzzo o palco do Encontro de Gigantes em dezembro de 2024, publicou: “Letras em funeral. Guzzo turbinou a Veja, inspirou a Oeste, valorizou o Estadão e a Gazeta do Povo. Permanece em nós como inspiração”.

“Você não, Guzzo”, lamentou o jornalista Claudio Dantas. “Não agora.”

O economista e ex-ministro Adolfo Sachsida também prestou homenagem: “Morreu o jornalista da liberdade. Que sua luz ilumine as próximas gerações. Um craque, um guerreiro. Um Jornalista com ‘J’ maiúsculo: honesto, preparado, competente e destemido. Lutou contra a injustiça e não se calou na nossa hora mais escura. Que Deus o abençoe. Descanse em paz, guerreiro. Obrigado por toda a luta em prol de um Brasil livre”.

A vereadora paulistana Janaina Paschoal também se manifestou. “Minhas condolências aos familiares, amigos e leitores de Guzzo, um dos mais corajosos jornalistas de todos os tempos”, escreveu, no X.

O senador Carlos Portinho lamentou a morte de J. R. Guzzo. “Jornalista brilhante, voz firme e lúcida no debate público brasileiro”, disse o parlamentar. “Seu legado é marcado pela coragem, pela clareza de pensamento e pelo compromisso com a verdade.”

Aos 82 anos, Guzzo seguia em plena atividade. Nesta sexta-feira, 1º, foi ao ar sua última coluna semanal em Oeste. O artigo está disponível ao público.

A cerimônia de velório ocorrerá neste sábado, das 15h30 às 18h30, no Cemitério Congonhas, em São Paulo. O sepultamento está marcado para domingo, 3, às 10h30.


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