Na edição do programa Oeste Negócios desta segunda-feira, 18, Adalberto Piotto recebe o cientista político Christian Lohbauer e o economista-chefe da Lev Asset Management, Jason Vieira. O talk show vai ao ar às 20h30 no canal da Revista Oeste no YouTube.

Na Edição 283 da Revista Oeste, Piotto escreve sobre o distanciamento do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva do mundo livre e democrático. E não só, sobre os destinos errôneos e improdutivos que as decisões do petista colocam o país.

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“Sob sua terceira gestão, o país tem se afastado da sua própria democracia e, economicamente, está prestes a perder a maior oportunidade entre todas as que historicamente já perdeu: ser o celeiro do mundo e o garantidor da paz do planeta no século”, afirma o jornalista no artigo.

Lula tem aproximado o Brasil de discursos que contrapõem o mundo livre e a democracia ocidental. Além de afrontar a hegemonia norte-americana com o assunto da “desdolarização”, por exemplo.

Ofensivas de Trump e o ostracismo do governo Lula

No dia 9 de julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destinou uma carta ao Palácio do Planalto com uma única e clara mensagem. Logo na primeira linha do texto, citou o ex-presidente Jair Bolsonaro e classificou o caso do suposto golpe, que tramita no Supremo Tribunal Federal, como uma “caça às bruxas”. Lula brincou e disse que levaria uma jabuticaba para Trump.

A carta do republicano veio acompanhada de um tarifa de 40%, que adicionada aos 10% pré-estabelecidos por Trump, somou 50% de taxação sobre as exportações brasileiras.

Menos de uma semana depois, o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos iniciou uma investigação sobre o Brasil sob a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974. Trata-se de um dispositivo norte-americano que investiga práticas estrangeiras desleais que afetam o comércio dos EUA.

A investigação coloca uma lupa sobre a pirataria brasileira, por exemplo, que viola diretamente a propriedade intelectual e autoral de produtos norte-americanos. Tais resultados podem levar à sanções contra o Brasil.

No dia 18 de julho (nove dias depois da carta), o secretário de Estado de Trump, Marco Rubio, anunciou a suspensão do visto do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, e de oito ministros do STF. São eles:

• Alexandre de Moraes;
• Luis Roberto Barroso;
• Edson Fachin;
• Dias Toffoli;
• Cristiano Zanin;
• Flávio Dino;
• Cármen Lúcia; e
• Gilmar Mendes.

Passaram-se 12 dias e o governo petista não se movimentou. Nem o Supremo recuou. Os Estados Unidos então aplicaram a Global Magnitsky contra Moraes, uma lei norte-americana que veta toda e qualquer relação do sancionado com empresas norte-americanas.

Recentemente, os EUA revogaram os vistos da mulher e da filha de Alexandre Padilha, ministro da Saúde do governo Lula. Padilha afirmou ao portal g1 que o seu documento está vencido desde 2024.

O Departamento de Estado dos EUA também revogou o visto de funcionários brasileiros ligados ao programa Mais Médicos, que trazem profissionais da saúde cubanos para trabalhar no Brasil.

A embaixada norte-americana em Brasília classificou o programa como “um golpe diplomático que explorou médicos cubanos, enriqueceu o regime cubano corrupto e que foi acobertado por autoridades brasileiras e ex-funcionários da Organização Panamericana da Saúde”.

Assista ao programa Oeste Negócios

Esses e outros assuntos são pautas de Oeste Negócios desta segunda-feira. Lohbauer e Vieira analisam as decisões do governo Lula e comentam a conjuntura econômica internacional.

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