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Ataque iraniano em Israel mata criança ucraniana com leucemia

Autoridades israelenses confirmaram a morte de quatro integrantes de uma família ucraniana, incluindo uma menina de 7 anos que buscava tratamento para leucemia em Israel. O incidente ocorreu depois de um ataque de míssil iraniano atingir um edifício residencial em Bat Yam, na madrugada do último domingo, 15.

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Nastia Borik, de 7 anos, estava em Israel desde 2022 para tratar a doença. Ela foi acompanhada pela mãe, Maria Peshkurova, de 30 anos; pela avó, Lena Peshkurova, de 60 anos; e pelos primos, Konstantin Totvich, de 9 anos, e Ilya Peshkurov, de 13 anos. Depois do ataque, a mãe permanece desaparecida, enquanto os outros três familiares morreram, conforme informou o site de notícias local Ynet.

Família ucraniana afetada pela guerra e pela doença

Irã ataca IsraelIrã ataca Israel
Ataque do Irã em Israel | Foto: Reprodução/Canal 12

O pai de Nastia, Artem, segue na Ucrânia em combate contra as forças russas, impedido de deixar o país por restrições governamentais impostas a homens com menos de 60 anos durante o conflito. Apesar de ter apresentado melhora inicial no tratamento, Nastia sofreu recaída e não respondeu ao transplante de medula óssea, de acordo com relatório ao qual o Ynet teve acesso.

Leia mais: “Se Israel atacasse o inferno, a velha mídia elogiaria Lúcifer”, artigo de Carlo Cauti publicado na Edição 274 da Revista Oeste

O jornal Haaretz relatou que, em razão das complicações causadas pela doença e pelo tratamento, Nastia enfrentava dificuldades de locomoção e utilizava um carrinho de bebê. O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia afirmou, no domingo 15, que mantém contato próximo com a polícia de Israel e outros órgãos para concluir a identificação das vítimas e organizar a repatriação dos corpos.

Escalada do conflito entre Irã e Israel

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Os disparos que mataram a família ucraniana ocorreram em resposta à série de bombardeios realizados por Israel, na sexta-feira 13, contra instalações nucleares e militares do Irã. Os israelenses alegam que há uma ameaça nuclear iminente no outro país.

O governo de Israel declarou que os bombardeios visam neutralizar líderes militares, cientistas nucleares, locais de enriquecimento de urânio e o programa de mísseis balísticos do Irã, com o objetivo de impedir a destruição do Estado judeu. Em retaliação, o Irã lançou mais de 400 mísseis e centenas de drones contra o território israelense.

Leia também: “Israel surrou o grandão arrogante”, artigo de Augusto Nunes e Eugenio Goussinsky publicado na Edição 274 da Revista Oeste

Nesta sexta-feira, 20, diplomatas europeus e líderes do governo iraniano se reuniram em Genebra, na Suíça, para discutir o programa nuclear e possíveis alternativas para o fim do conflito no Oriente Médio.

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