Um atentado suicida islâmico matou 25 pessoas na manhã deste domingo, 22, em Damasco, capital da Síria. O alvo foi a Igreja Ortodoxa Grega de Mar Elias, localizada no Bairro de Dweila. O ataque também deixou pelo menos 50 feridos, segundo informações do Ministério da Saúde da Síria.

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De acordo com o Ministério do Interior, o responsável pelo ataque integrava o Estado Islâmico. Ele invadiu o templo, abriu fogo contra os fiéis cristãos e acionou um colete explosivo. Uma fonte de segurança revelou que outro homem participou da ação, embora tenha escapado do local.

Esse foi o primeiro atentado suicida registrado em Damasco desde a deposição do ditador Bashar al-Assad, em dezembro do ano passado. O novo presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa, que liderou a transição depois da queda do antigo regime, prometeu reforçar a proteção das minorias religiosas no país.

A explosão destruiu parte do interior da igreja. Uma transmissão ao vivo feita pelos Capacetes Brancos, grupo de defesa civil sírio, exibiu imagens de bancos despedaçados, destroços espalhados e manchas de sangue no chão.

Terror em igreja de Damasco provoca reação internacional

A Grécia repudiou o ataque em nota oficial. O Ministério das Relações Exteriores do país europeu exigiu que as autoridades sírias responsabilizem os autores e adotem medidas para proteger comunidades cristãs e demais grupos religiosos.

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O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado. O grupo já havia tentado atacar igrejas na Síria depois da queda de Assad, mas só agora conseguiu executar um atentado bem-sucedido. A organização terrorista tem histórico de violência contra dissidentes, como no caso do ataque a peregrinos xiitas em Sayeda Zainab, em 2016.

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