O atacante Hulk recebeu um cartão amarelo inusitado após o fim do tempo regulamentar da partida entre Atlético-MG e Atlético Bucaramanga, pela CONMEBOL Sul-Americana, na noite de quinta-feira (24). O Galo perdeu por 1 a 0 e, antes do início da disputa de pênaltis — que acabou com vitória e classificação do time mineiro –, o jogador teve um diálogo que aparentava ser amistoso com o árbitro.
Os dois conversaram, trocaram sorrisos e até apertaram as mãos. Mas, quando Hulk se virava para ir em direção aos outros jogadores do Atlético-MG, o juiz uruguaio Esteban Ostojich mostrou o cartão. O atleta ficou bastante bravo, já que o árbitro parecia ter entendido a reclamação.
“Por que no Mundial davam 14 minutos (de acréscimo)? Para ter mais jogo. E aqui você não deu… Não se pode aceitar… Não se pode…”, disse o atacante, no início do diálogo.
O árbitro respondeu, depois de ter balançado a cabeça positivamente, e se movimentou para pegar o cartão. “Com respeito, sim, não questione mais. Toda hora. Vá lá, vá com seu time. Já chega. Todo, todo tempo… Já chega”, afirmou.
Hulk, então, se incomodou com a situação. “O que é isso? Cartão, profe? Estava falando normal”, questionou.
O auxiliar tentou contornar o momento e pediu para o jogador se retirar: “Tudo bem. Vamos, estão chamando ali”.
O zagueiro Igor Rabello tentou acalmar o companheiro de equipe, que seguiu irritado. “(Inaudível) A sua irmã. Estava tudo normal aqui. Ei, é bobo, meu? É doido? Bobo? Não, calma, o cara é doido, estava tudo normal aqui”, continuou argumentando ao árbitro.
Hulk, apesar da discussão, foi o primeiro a bater pênalti para o Atlético-MG e converteu. O Galo levou a melhor nas cobranças por 3 a 1. O time, agora, vai encarar o Godoy Cruz, da Argentina, nas oitavas de final.