O velório do ator Francisco Cuoco, um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, ocorre nesta sexta-feira, 20, no Funeral Home, no bairro da Bela Vista, com acesso ao público até as 15 horas. O enterro será reservado a familiares e amigos.
Francisco Cuoco morreu nesta quinta-feira, 19, aos 91 anos, em São Paulo. A causa foi falência múltipla de órgãos.
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Natural do Brás, na capital paulista, Cuoco demonstrou interesse pela arte desde a infância. Ainda menino, improvisava peças para os vizinhos em um terreno baldio em frente ao sobrado da família.
Mais tarde, iniciou o curso de Direito, mas optou por estudar na Escola de Arte Dramática. Ele passou pelo Teatro Brasileiro de Comédia e pelo Teatro dos Sete, ao lado de nomes como Fernanda Montenegro e Sérgio Britto.
Reportagem de Mateus Conte (@mateusconte2001) | Morre o ator Francisco Cuoco, aos 91 anos https://t.co/uDfCidGugt
— Revista Oeste (@revistaoeste) June 19, 2025
Cuoco marcou a TV e voltou aos palcos no fim da carreira
A estreia na televisão ocorreu no Grande Teatro Tupi, com peças ao vivo, que exigiam técnica e improviso. Cuoco participou das novelas Marcados pelo Amor (1964) e Redenção (1966), antes de chegar à Globo em 1970, em Assim na Terra Como no Céu.
Como resultado, ele consolidou sua trajetória em papéis como Cristiano Vilhena, de Selva de Pedra (1972), Carlão, de Pecado Capital (1975), e Alex, de O Semideus (1973), personagens criados por Janete Clair.
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Entre os trabalhos posteriores, destacam-se as novelas O Salvador da Pátria (1989), Passione (2010) e Segundo Sol (2018). No cinema, atuou em produções como Traição (1998), Gêmeas (1999) e Cafundó (2005). Cuoco voltou aos palcos em 2005 com a peça Três Homens Baixos.
O ator deixa três filhos e cinco netos. Amigos e colegas destacam o legado e a generosidade de Cuoco. O dramaturgo Walcyr Carrasco afirmou que o artista emocionou milhões de brasileiros e inspirou gerações.