Os Campos Gerais do Paraná encantam os turistas com suas belezas naturais. Entre áreas verdes de preservação, cânions e cachoeiras, os visitantes terão muitos momentos de lazer e contemplação. O site do Grupo aRede atende a uma área de cobertura que envolve 31 cidades, que possuem diferentes atrativos. Infelizmente, não é possível apresentar todos. Desta forma, esta série separou alguns dos principais cartões-postais da região. O conjunto reúne roteiros religiosos, culturais, históricos, rurais e de aventura:
CARAMBEÍ
Lavandário
Destino turístico na zona rural de Carambeí, o lavandário encanta os olhos de quem visita Het Dorp, vilarejo voltado à cultura holandesa. O espaço oferece uma experiência visual e sensorial única. Considerado um dos primeiros do Paraná, o “tapete roxo” é formado por lavandas da variedade ‘Ellagance Purple’, que crescem e formam um cenário de cor, textura e aroma inconfundíveis. O local ainda conta com uma loja de produtos feitos à base do óleo essencial da lavanda e uma queijaria artesanal. O turista também pode agendar piqueniques e ensaios fotográficos em meio às flores.
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A atração faz parte da Rota da Lavanda, instituída através da Lei nº 21.372 sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior – propriedades de Palmeira, Londrina, Toledo e Umuarama também estão incluídas no roteiro turístico. O lavandário de Het Dorp fica na estrada rural Santa Cândida e pode ser visitado de terça a domingo, das 14h às 17h.
CASTRO
Fazenda Capão Alto
Reconhecida como Patrimônio Cultural do Paraná desde 1983, a Fazenda Capão Alto preserva a história do tropeirismo na região dos Campos Gerais do Paraná. A propriedade já foi palco de uma das maiores rebeliões de pessoas escravizadas do período colonial no Brasil. Com 12 edificações, incluindo a casa sede, casa do capataz, cocheira, fábrica de queijos e as ruínas da capela de 1740, o complexo oferece uma imersão no passado colonial.
Local fica a 56 km de Ponta Grossa; entrada custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
A fazenda abriga exposições, como a ‘Rodas do Tempo’, e também participa de projetos de recomposição da floresta de araucárias em parceria com a Universidade Federal do Paraná. Além disso, aves apreendidas pelo Ibama encontram refúgio no local. É possível visitar a Fazenda Capão Alto de terça a domingo, das 09h às 11h30 e das 13h às 18h. Saindo de Ponta Grossa, acesso é feito pela PR-151 e pela PR-340.
PALMEIRA
Capelinhas de Vieiras
Um dos principais atrativos turísticos religiosos de Palmeira, as Capelinhas de Vieiras estão localizadas na comunidade de Vieiras, a 35 km da área urbana. As 14 capelinhas de pedra formam uma grande cruz deitada, compondo o Santuário do Senhor Bom Jesus do Monte.
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Entrada no local é gratuita; ponto está a 68 km de Ponta Grossa. -
É possível acessar o local passando pelas rodovias PR-151, PR-438 e BR-277.
Idealizado pelo imigrante português Bento Luís da Costa, em agradecimento às graças recebidas durante seus 50 anos na comunidade, o projeto remete ao santuário homônimo existente em Braga, em Portugal. Construídas entre 1935 e 1962, as capelinhas estão situadas em uma ampla área verde, com churrasqueiras, mesas, bancos e banheiros, acessíveis por uma estrada lateral cascalhada. O espaço religioso está aberto diariamente para visitação.
JAGUARIAÍVA
Parque Estadual Vale do Codó
Com uma área de 760 hectares, o Vale do Codó é marcado por suas cachoeiras e cânions e oferece uma experiência única em meio à natureza paranaense. Por lá, corre o Rio Jaguariaíva, em meio a um paredão de pedras de aproximadamente 20 metros de altura. O principal atrativo do parque estadual é o cânion do Rio Lajeado Grande.
Parque fica a 130 km de Ponta Grossa e pode ser acessado pelas rodovias PR-151 e PR-092
As cachoeiras mais conhecidas são a do Véu da Noiva, das Andorinhas e do Lago Azul, que variam entre 15 e 50 m de altura. Recentemente, a unidade de conservação de gestão estadual inaugurou uma passarela com mirante, proporcionando uma vista privilegiada e acessibilidade aos visitantes. Uma grande diversidade de peixes vive nas águas do Vale do Codó, como bagre, carpa, dourado e lambari. O parque estadual fica aberto de quarta a segunda-feira, das 09h às 17h. A entrada é gratuita.
PRUDENTÓPOLIS
Caminho de São Miguel Arcanjo
O roteiro turístico reúne fé, cultura, história e belezas arquitetônicas e naturais. Com 122 quilômetros de extensão, o trajeto sai do Centro de Prudentópolis e passa por 24 comunidades rurais e 24 igrejas, além de atrativos naturais, culturais e pontos de apoio para o peregrino. A trilha foi organizada para ser percorrida a pé, de bicicleta e até mesmo de automóvel.
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Início do trajeto está localizado a 100 km de Ponta Grossa. -
Kit oficial custa R$ 55.
A exemplo do tradicional Caminho de Santiago de Compostela, o peregrino recebe um passaporte (incluído no kit oficial), que pode ser carimbado em 24 pontos ao longo das oito etapas da rota. Todo o percurso conta com opções de hospedagem e alimentação. As inscrições são obrigatórias e devem ser feitas pelo site oficial.
TIBAGI
Parque Estadual do Guartelá
Com biodiversidade própria dos Campos Gerais, o Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi, protege uma área de rico patrimônio natural e arqueológico da região do Cânion do Rio Iapó, considerado o sexto maior do planeta em extensão. A beleza do atrativo é enriquecida pela Cachoeira da Ponte de Pedra, formada pela força das águas.
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A ação do vento, durante milhares de anos, esculpiu esculturas com formas curiosas, além de uma enorme fenda entre paredões rochosos. O Guartelá ainda abriga pinturas rupestres que datam cerca de 7 mil anos. A trilha principal tem 5 km de extensão e é autoguiada. Já a trilha das pinturas rupestres só pode ser visitada com guia e deve ser agendada com agências de turismo local. O parque fica aberto de quarta a segunda-feira, das 08h às 16h.
ARAPOTI
Museu Imigrante Holandês
Criado em 2007 nas instalações da antiga Cooperativa Central de Laticínios, o Museu Imigrante Holandês (MIH) preserva a história da chegada dos povos holandeses em Arapoti, documentada em mais de 4 mil fotos. O acervo do MIH também é formado por objetos e documentos que pertenciam aos colonos holandeses, como utensílios domésticos, itens religiosos, vestimentas e maquinários agrícolas.
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O museu histórico-temático ainda possui réplicas de construções do início da colonização. A proposta é retratar o modo de vida dos primeiros imigrantes que chegaram à região. O MIH funciona de segunda a sexta, das 08 às 12h e das 13h às 17h. Nos sábados, o local abre para visitação no período da tarde. Visitas guiadas devem ser agendadas pelo telefone (43) 98831-7611.
ORTIGUEIRA
Morro da Pedra Branca
Localizado entre Mauá da Serra e Ortigueira, o Morro da Pedra Branca chama a atenção de quem passa pela Rodovia do Café. Com mais de mil metros de altitude, o atrativo é uma opção para turistas que gostam de aventura. Considerado um mirante natural, a montanha atrai visitantes pela visão encantadora que proporciona da paisagem e do verde dos Campos Gerais.
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Morro da Pedra Branca fica a 180 km de Ponta Grossa. -
Acesso ao local é feito pela rodovia federal BR-376; entrada é gratuita.
Também conhecido como Morro das Antenas, por conta dos aparelhos de transmissão instalados lá, o local também costuma ser cenário para ensaios fotográficos e pré-casamento. Em uma rocha, as letras JFL e JHE indicam as iniciais de dois cartógrafos, Joaquim F. Lopes e John H. Elliot, que, em 1846, fizeram um trabalho de mapeamento na região. O acesso ao Morro da Pedra Branca pode ser feito de carro, moto ou a pé.
