O último grupo de autoridades brasileiras que permanecia em Israel deixou o território nesta semana e seguiu em segurança para a Jordânia. Os 27 integrantes se preparam para retornar ao Brasil em voos comerciais.
O governo israelense, responsável pelo convite e pelos custos da viagem, ajudou a viabilizar o trajeto de volta. Entre os viajantes estavam prefeitos, secretários estaduais e municipais.
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Ao todo, 40 autoridades participavam de uma visita oficial organizada por Israel, que incluiu centros de tecnologia e outras instituições do país. As operações israelenses contra o Irã e a resposta de Teerã interromperam o cronograma.
Os brasileiros foram levados a abrigos subterrâneos enquanto aguardavam orientações. Do total, 12 autoridades já haviam conseguido deixar o país em um avião particular.
O Ministério das Relações Exteriores coordenou as tratativas para o grupo restante. O chanceler Mauro Vieira acionou o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, para obter autorização de entrada no território vizinho. Safadi aceitou o pedido prontamente.
As autoridades brasileiras destacaram o bom relacionamento com a Jordânia, que facilitou o apoio no momento de crise. Em 2023, Mauro Vieira presenteou Ayman Safadi com uma camisa da Seleção Brasileira autografada pelo capitão, Marquinhos, em ocasião oficial na Organização das Nações Unidas.
Deputado viajou para ajudar na retirada do pai em Israel
No sábado 14, o deputado federal Mersinho Lucena (PP-PB) embarcou com destino à Arábia Saudita. O objetivo da viagem foi buscar alternativas para retirar o pai, Cícero Lucena, prefeito de João Pessoa, que estava abrigado em um bunker em Tel-Aviv, na capital do Estado judaico.
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Cícero permaneceu no local desde o início do confronto entre Israel e Irã, na quinta-feira 12. Durante conexão na Espanha, Mersinho explicou que pretendia acompanhar a situação de perto e estudar formas de ajudar na retirada do pai.
