A escassez de recursos das Forças Armadas em 2025 já interfere diretamente na rotina de ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, eles enfrentam filas em aeroportos do país por falta de voos oficiais disponíveis, de acordo com informação do jornal Folha de S.Paulo.
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Dez jatos da Força Aérea Brasileira (FAB), tradicionalmente usados por autoridades, enfrentam problemas tanto de abastecimento quanto de manutenção, em razão da limitação orçamentária. Apenas três dessas aeronaves permanecem em operação regular, enquanto as demais ficam a maior parte do tempo inativas.
Impacto nas agendas dos ministros de Lula


Ministros que não integram o grupo de maior prioridade têm encontrado dificuldades para reservar voos. Essa situação, ainda conforme a publicação, gerou insatisfação e reclamações nos bastidores do governo.
A legislação vigente determina quais cargos possuem preferência no uso das aeronaves. Os que têm prioridade são titulares da Justiça, Fazenda, Casa Civil, Defesa e líderes do Legislativo e Judiciário.
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Outros integrantes do governo precisam aguardar a liberação dos jatos, processo que tem se tornado cada vez mais demorado diante da escassez de recursos. O Ministério da Defesa, por exemplo, sofreu um dos maiores cortes no ajuste fiscal, com redução de R$ 2,6 bilhões no orçamento da pasta.
Consequências do corte orçamentário para a FAB


Em nota, a FAB informou que “as restrições orçamentárias ora enfrentadas impactam não apenas o reabastecimento das aeronaves, mas todo o ciclo de operação e manutenção da frota”.
Ainda segundo a Força, “esses efeitos incluem limitações na aquisição de lubrificantes, peças de reposição e na realização de reparos em motores, o que compromete a plena disponibilidade dos meios, trazendo dificuldades ao cumprimento da missão”.
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