Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Bauermann confia em companheiro de Pachuca acusado de racismo, mas diz…

Eduardo Bauermann saiu em defesa de Gustavo Cabral, seu companheiro de Pachuca e acusado por Antonio Rudiger de racismo durante jogo contra o Real Madrid, neste domingo (22), pela segunda rodada do Mundial de Clubes. Mas prometeu que vai conversar com o argentino a fim de esclarecer a situação de uma vez por todas.

Em entrevista logo após a derrota dos mexicanos por 3 a 1, Bauermann garantiu que não ouviu o que Cabral disse a Rudiger. O zagueiro do Real acusou o adversário de ofensa racial, o que fez o árbitro brasileiro Ramon Abatti Abel acionar o protocolo antirracista exigido pela Fifa. Na zona mista, porém, o atleta do Pachuca disse que chamou Rudiger de “cagão de merda”.

O zagueiro brasileiro mostrou confiança na versão do companheiro de equipe, mas admitiu que irá chamá-lo para uma conversa para entender o caso. Bauermann também afirmou que, caso descubra que Cabral realmente ofendeu Rudiger de maneira racista, irá cobrá-lo de maneira mais firme.

“Sinceramente não ouvi as palavras que o Rudiger falou que o Cabral havia dito. Não ouvi, então não posso dizer se falou. Conheço o Cabral, sei que é uma boa pessoa e acho que não falaria esse tipo de coisa”, falou o brasileiro.

“Ainda não [falou com Cabral], mas vou conversar, porque isso não é uma questão só com o Rudiger e envolve muitas questões. Vou conversar com ele, mas sei que vai ser uma conversa saudável. Tenho certeza que o Cabral não disse algo nesse sentido, mas vou conversar para esclarecer bem as coisas”, continuou Bauermann.

“Se Cabral não disse nada, estou aqui para defendê-lo também. Quero olhar nos seus olhos e saber que ele não disse nada. E aí vou estar com ele até a morte, porque se ele disse alguma coisa, vou cobrá-lo para que nunca mais diga algo assim. Mas como disse antes, conheço Cabral e acredito que ele não tenha dito nada disso, mas vou conversar com ele para defendê-lo com certeza até a morte”.

O caso deve ser analisado também pela Fifa, organizadora do Mundial de Clubes e que ainda não se pronunciou sobre o assunto de maneira oficial.

Compartilhe:

Veja também: