O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou, no sábado 21, que a decisão dos Estados Unidos de bombardear instalações nucleares do Irã representa um marco no conflito no Oriente Médio.
Netanyahu elogiou o presidente Donald Trump pela operação e destacou o impacto da ação para o futuro da região. Em pronunciamento transmitido por emissoras locais, o premiê disse que os EUA “fizeram o que nenhum outro país poderia ter feito”.
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Além disso, Netanyahu ressaltou que a ofensiva “abre caminho para um futuro de prosperidade e paz”. Ele reforça a parceria entre as nações: “Primeiro vem a força e depois a paz”.
O governo israelense considerou a operação norte-americana um sucesso. Netanyahu afirma que a ofensiva superou as expectativas ao atingir os principais centros nucleares iranianos.
Ele mencionou, por exemplo, Fordow, Natanz e Esfahan como alvos estratégicos do ataque. A ação dos EUA ocorreu depois de mais de uma semana de confrontos diretos entre Israel e Irã.
אזרחי ישראל היקרים, אחיי ואחיותיי.
במבצע ׳עם כלביא׳ אנחנו השגנו יחד הישגים חסרי תקדים בתולדות ישראל.
אתם זוכרים שמתחילת המבצע, אני הבטחתי לכם שמתקני הגרעין של איראן יושמדו, בדרך זו או אחרת.
ההבטחה הזו קוימה.לפני זמן קצר, בתיאום מלא ביני לבין הנשיא טראמפ, ובתיאום מבצעי מלא בין… pic.twitter.com/oynRLGJga7
— Benjamin Netanyahu – בנימין נתניהו (@netanyahu) June 22, 2025
Os dois países trocaram bombardeios e ataques aéreos, elevando a tensão no Oriente Médio. Trump confirmou a operação em mensagem publicada em suas redes sociais.
Depois da ação, a TV estatal do regime islâmico exibiu um mapa destacando bases norte-americanas na região. O gráfico indicava que as instalações estão dentro do alcance dos mísseis iranianos.
Um comentarista do canal afirmou, inclusive, que tropas e cidadãos norte-americanos no Oriente Médio passaram a ser considerados alvos. A ação militar dos EUA envolveu o uso de bombas desenvolvidas para destruir instalações subterrâneas.
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As armas, conhecidas como bunker busters, atingiram as estruturas mais protegidas do programa nuclear iraniano. A Casa Branca vinha sinalizando a possibilidade de intervir no conflito em apoio a Israel, seu principal aliado na região.