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Bezos diz que está disposto a ajudar Trump em seu 2º mandato

Jeff Bezos, fundador da Amazon e proprietário do jornal The Washington Post, comentou nesta quarta-feira, 4, a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos.

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Durante sua participação no evento DealBook Summit, o empresário elogiou a agenda de desregulamentação do republicano. Ele também destacou a liderança de Elon Musk, escolhido para integrar a nova administração do governo Trump.

“Estou muito esperançoso, ele parece ter muita energia para reduzir a regulamentação”, declarou Bezos. “E o meu ponto de vista é que, se posso ajudá-lo a fazer isso, vou ajudá-lo, porque temos muita regulamentação neste país.”

Bezos e Trump tiveram embates entre 2016 e 2020

Entre 2016 e 2020, Bezos teve diversos embates com Trump, que ocupava a presidência na época. Os desentendimentos incluíam questões relacionadas à tributação da Amazon e manchetes publicadas pelo jornal The Washington Post. Apesar dessas divergências, Bezos afirmou acreditar que Trump amadureceu nos últimos anos.

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Ele observou que o ex-presidente demonstra uma postura mais tranquila e confiante. “O que vi até agora é que ele está mais calmo do que da 1ª vez [que governou]”, disse o chefe da Amazon. “Está mais confiante e mais tranquilo.”

Bezos também comentou seus atritos passados com Elon Musk. Apesar disso, ele se mostrou otimista com o papel do fundador da Tesla na nova gestão. Para ele, o órgão dedicado à eficiência governamental, que será liderado por Musk, apresenta grande potencial.

O empresário falou ainda sobre os desafios enfrentados pelo The Washington Post. Ele comprou o jornal em 2013 por US$ 250 milhões. Nos últimos anos, a publicação perdeu tanto assinantes quanto receitas. Bezos foi criticado por encerrar uma antiga tradição do jornal. Essa prática consistia em declarar apoio a um dos candidatos à presidência dias antes da eleição.

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Segundo informações do The New York Times, o conselho editorial já havia redigido um texto de apoio à vice-presidente Kamala Harris. No entanto, o proprietário interrompeu a decisão final, o causou controvérsia.

“Estou orgulhoso da decisão que tomamos e estava longe de ser covarde”, afirmou o empresário. Bezos negou ter cedido a Trump ao retirar o endosso e afirmou que o jornal “cobre todos os presidentes de forma muito agressiva e continuará a cobrir todos os presidentes de forma muito agressiva”.

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