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Bolsa de Chicago despenca e impacta preços no Brasil; veja as cotações

O mercado brasileiro de soja teve um dia de pouca movimentação e queda nas cotações. De acordo com o analista de Safras & Mercado Rafael Silveira, o dia praticamente não teve negócios registrados.

Os preços recuaram tanto no disponível quanto na safra nova, acompanhando o movimento de correção na Bolsa de Chicago, que devolveu parte das altas recentes.

“Os prêmios subiram muito pouco e o dólar permaneceu volátil, o que limitou as referências de preço”, observou.

Segundo ele, os melhores momentos ocorreram pela manhã, antes de o mercado perder força. “Hoje houve poucos players ativos, com várias tradings fora e poucas ofertas reais registradas”, acrescentou.

Preço médio da saca de soja

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 136 para R$ 135
  • Santa Rosa (RS): passou de R$ 137 para R$ 135
  • Cascavel (PR): foram de R$ 135 para R$ 134
  • Rondonópolis (MT): seguiram em R$ 125
  • Dourados (MS): recuaram de R$ 126,50 para R$ 125,50
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 127 para R$ 125
  • Porto de Paranaguá (PR): caiu de R$ 142 para R$ 140
  • Porto de Rio Grande (RS): passou de R$ 142 para R$ 140

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sessão de hoje em forte baixa.

O mercado foi pressionado pela falta de compras significativas de soja norte-americana por parte da China. Os chineses têm dado preferência ao produto brasileiro, que tem preço mais competitivo.

A estatal chinesa COFCO realizou uma cerimônia de assinatura para aquisição de soja, anunciou Cao Derong, presidente da Câmara de Comércio de Produtos Agrícolas da China, durante o Fórum de Cooperação Agrícola EUA-China, em Xangai.

O dirigente não revelou o volume negociado nem os vendedores envolvidos, mas afirmou que o comércio entre China e Estados Unidos começa a se normalizar após um período de tensões.

Segundo a Casa Branca, após encontro entre Xi Jinping e Donald Trump, a China deve comprar 12 milhões de toneladas de soja dos EUA até o fim de 2025 e 25 milhões de toneladas anuais nos próximos três anos. Apesar disso, o governo chinês ainda não confirmou os números, e analistas observaram o mercado à espera de grandes compras.

Contratos futuros da soja

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Foto: Pixabay/ Arte Canal Rural

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro de 2026 fecharam com baixa de 26,75 centavos, ou 2,35%, a US$ 11,07 1/2 por bushel. A posição março de 2026 teve cotação de US$ 11,17 1/2 por bushel, queda de 24,50 centavos ou 2,14%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com recuo de US$ 12,1 ou 3,72%, a US$ 312,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 49,35 centavos de dólar, com perda de 0,34 centavo ou 0,68%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,23%, sendo negociado a R$ 5,3480 para venda e a R$ 5,3460 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3307 e a máxima de R$ 5,3632.

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