O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o cenário político brasileiro em mensagem enviada nesta segunda-feira, 14, pelas redes sociais. Para Bolsonaro, o país “caminha rapidamente para um modelo onde a vontade de poucos se impõe sobre a liberdade de milhões”.
Na avaliação do ex-presidente, não se trata mais de governar, mas de “dominar”. Ele aponta um suposto projeto para “quebrar o povo” e destruir sua autonomia. “A falência do povo não é um efeito colateral”, afirma. “É uma estratégia.”
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Bolsonaro relaciona desemprego, inflação, alta carga de impostos, insegurança jurídica, censura e perseguição política a um “mesmo ciclo vicioso”
Bolsonaro relaciona desemprego, inflação, alta carga de impostos, insegurança jurídica, censura e perseguição política a um “mesmo ciclo vicioso”, que teria como objetivo controlar a população. Segundo ele, quando uma família não consegue mais se sustentar sem ajuda estatal, o controle se estabelece.


“E é aí que entra o assistencialismo como ferramenta de submissão: ajuda em troca de silêncio, esmola em troca de obediência, migalhas em troca de votos”, disse.
Ele também criticou a chamada grande imprensa, que, segundo o ex-presidente, seria “comprada com bilhões” para vender essa realidade como se fosse “progresso social”. Bolsonaro acusa ainda setores do Judiciário de fechar os olhos para abusos e perseguir quem tenta resistir.
Para o ex-presidente, o próximo passo é a dominação total. “A verdade será filtrada”, destacou o ex-presidente. “A opinião, criminalizada. A liberdade, negociada. E quem não se dobrar, será apagado. Não se iluda: o que está sendo construído é um país onde o cidadão não viverá – apenas sobreviverá, de favor em favor, como refém de um Estado que lucra com sua fraqueza. Ou enfrentamos essa verdade agora, ou não restará força para reagir depois.”