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Bolsonaro explica por que vai ficar de ‘repouso absoluto’

O ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou, na noite desta terça-feira, 1º, a suspensão de compromissos previstos em Santa Catarina e Rondônia durante o mês de julho.

Mais tarde, na madrugada desta quarta-feira, 2, o ex-chefe do Executivo revelou o motivo: médicos o orientaram a ficar em repouso absoluto, em virtude de crises recorrentes de soluços e vômitos. Esse quadro, segundo Bolsonaro, compromete até mesmo sua capacidade de falar.

A agenda de Bolsonaro incluía eventos com apoiadores e reuniões políticas. Com a suspensão, aliados avaliam a necessidade de reorganizar a estratégia de viagens do ex-presidente, que segue como principal liderança da direita e do Partido Liberal (PL) — ainda que enfrente restrições judiciais, depois de ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O quadro de saúde de Bolsonaro

Nos últimos anos, Bolsonaro já relatou episódios de problemas gastrointestinais, muitos deles associados a complicações decorrentes da facada sofrida em 2018 durante a campanha presidencial. As crises de soluços, em particular, tornaram-se públicas em ocasiões anteriores, quando o ex-presidente precisou ser internado para avaliação médica.

O novo quadro de saúde se soma a um momento delicado na esfera política. Bolsonaro responde a processos na Justiça Eleitoral e no Supremo Tribunal Federal relacionados aos atos do 8 de janeiro de 2023.

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Jair Bolsonaro discursa para multidão na manifestação ‘Justiça já’, em São Paulo – 29/06/25 | Foto: Uiliam Grizafis/Revista Oeste

A última manifestação

Bolsonaro participou de um ato político no último domingo, 29. No evento, afirmou que a perseguição da qual é alvo não tem como objetivo sua prisão.

“Não importa a covardia que fizeram comigo, não posso fugir da verdade, com vocês, que estão comigo”, declarou Bolsonaro. “O objetivo final não é me prender, mas eliminar. Não quero ser preso ou morto, mas não fugir da minha responsabilidade com vocês.”

Leia também: “Partido representa?”, artigo de Alexandre Garcia publicado na Edição 223 da Revista Oeste

Na sequência, o presidente de honra do PL respondeu à uma das faixas dos manifestantes, a qual indagava: “O que fazer agora?”. “Se o país me der 50% da Câmara e 50% do Senado, não importa onde eu esteja, mudo os rumos do Brasil”, afirmou o ex-presidente.


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