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Bolsonaro usa slogan de Trump e arrisca inglês: ‘Make Brasil Great Again’

Ex-presidente também disse: ‘I don’t speak English’ ao interromper discurso durante ato pela ‘Liberdade e Justiça’

Jair Bolsonaro fez uma série de declarações nesta tarde de domingo (29)

Jair Bolsonaro fez uma série de declarações nesta tarde de domingo (29) –

Neste domingo (29), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou o slogan político do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao dizer “Make Brasil Great Again” (Tornar o Brasil Grande Novamente) durante ato pela “Liberdade e Justiça”, na avenida Paulista, em São Paulo. A frase é usada por Trump em seu movimento patriota, “Make America Great Again” (Tornar a América Grande Novamente).

Ainda no evento, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) fez referência a Bolsonaro ao citar falas do ex-presidente durante o ato em defesa da anistia, realizado em Brasília no início de abril deste ano.

Na ocasião, Bolsonaro disse a frase em inglês: “Popcorn and ice cream sellers sentenced for coup d’État in Brazil” (em português, vendedores de sorvete e pipoca condenados por tentativa de golpe de Estado).

A declaração fez referência a Carlos Antônio Eifler, vendedor de pipoca, e Otoniel Cruz, vendedor de picolé, que foram condenados por associação criminosa no processo relacionado à tentativa de golpe de Estado nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Após citação de Gayer neste domingo, Bolsonaro interrompeu o discurso do deputado e afirmou: “I don’t speak English” (Eu não falo inglês).

ANISTIA – O evento, que contou com os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC) e Cláudio Castro (PL-RJ), foi marcado por pedidos de voto impresso, metas para a eleição de 2026 e críticas ao governo Lula, à própria direita e à atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a acusar à esquerda de ser responsável pela destruição ocorrido no 8 de janeiro.

O ex-presidente também atacou Lula por se posicionar ao lado do Irã no conflito contra Israel. “A Rússia estava ao lado de criminosos de guerra e ditadores e o atual presidente do Brasil. Outras consequências virão, quando Lula assumiu ter lado no conflito Irã x Israel. Ele ficou do lado do Irã, país que quer a bomba atômica para varrer Israel do mapa”, afirmou.

Além disso, Bolsonaro fez um apelo para que sejam eleitos senadores e deputados de sua base, estabelecendo meta para as eleições de 2026. Para ele, se isso ocorrer, quem liderar o Congresso vai liderar o Brasil. “Se quisermos que nosso time seja campeão, precisamos investir. Se me derem, por ocasião da eleição do ano que vem, 50% da Câmara e 50% do Senado, eu mudo o destino do Brasil. Se me derem isso, não interessa onde esteja, aqui ou no além, quem assumir a liderança vai mandar mais que o presidente”.

O ato contou com pedidos de aplausos por parte do deputado Sóstenes Cavalcante (PL) para a deputada licenciada Carla Zambelli, que teve pedido de prisão decretado pelo STF.

“Quero aqui, na avenida Paulista, homenagear aqueles que são perseguidos pelo Judiciário brasileiro, em homenagem a Daniel Silveira, a Carla Zambelli e ao nosso General Braga Netto. Vamos dar aplausos a esses guerreiros em nome de todos os perseguidos pela Justiça”, afirmou.

O deputado Gayer exibiu gravações de áudio dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia, com teor sobre o poder das redes sociais.

Já o senador Magno Malta (PL-ES) chegou a chamar a ministra Cármen Lúcia de “tirana”, em referência à frase sobre “213 milhões de pequenos tiranos” na votação sobre responsabilidade das plataformas por conteúdos de usuários.

Confira a matéria completa na CNN.


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