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Bolsonaro vai a culto evangélico depois de decisão de Moraes

O ex-presidente Jair Bolsonaro compareceu a um culto evangélico em Brasília na manhã desta quinta-feira, 24, onde foi visto chorando, logo depois depois da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que descartou prisão preventiva.

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Imagens da emissora CNN Brasil mostraram Bolsonaro ao lado do senador Magno Malta (PL-ES) durante o evento religioso, visivelmente emocionado. A tornozeleira eletrônica usada pelo ex-presidente ficou parcialmente à mostra sob a calça.

O culto aconteceu na Igreja Catedral da Benção, em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal. Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, discursou no púlpito. “Você que está vivendo uma censura prévia e está tendo seu direito de liberdade de expressão violado, quero dizer que Deus está no controle de todas as coisas [] o Inimigo tem tentado destruir a nossa nação”, disse.

O vereador Jair Renan (PL-SC), filho mais novo de Bolsonaro, também esteve presente. De acordo com informações da CNN, Bolsonaro autorizou a entrada da imprensa e a gravação de sua participação, mas optou por não falar com os repórteres no evento.

Moraes libera entrevistas de Bolsonaro

Desde a última sexta-feira, 18, Bolsonaro está submetido a medidas cautelares. Por determinação de Alexandre de Moraes, ele deve usar tornozeleira eletrônica, tem restrição ao uso de redes sociais e a obrigação de permanecer em casa das 19h às 6h.

Na segunda-feira 21, depois de o ministro alertar que o descumprimento das ordens judiciais poderia levar à prisão, Bolsonaro visitou a Câmara dos Deputados, onde mostrou a tornozeleira e conversou com parlamentares e jornalistas.

Bolsonaro esteve na Câmara dos Deputados - 21/7/2025 | Foto: Wilton Junior/Estadão ConteúdoBolsonaro esteve na Câmara dos Deputados - 21/7/2025 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Bolsonaro esteve na Câmara dos Deputados – 21/7/2025 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Moraes estabeleceu prazo de 24 horas para que a defesa do ex-presidente esclarecesse essa visita. Os advogados recorreram nesta terça-feira, 22, e solicitaram detalhamento das limitações impostas, especialmente a possibilidade de conceder entrevistas.

A decisão de Moraes foi divulgada na manhã desta quinta-feira. Ele permitiu que Bolsonaro dê entrevistas, desde que respeite as demais regras, como o horário de recolhimento e a proibição do uso de redes sociais, incluindo perfis de terceiros.

Moraes alertou que, caso Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, utilize suas redes para tratar de assuntos relacionados ao pai, poderá ser decretada a prisão preventiva. “A Justiça é cega, mais [sic] não é tola”, afirmou o ministro.


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