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Bolsonaro vai realizar exames, após passar mal em Goiânia

Depois de sentir-se indisposto durante compromisso em Goiânia, nesta sexta-feira, 20, o ex-presidente Jair Bolsonaro passará por exames adicionais em Brasília ainda neste fim de semana. O atendimento ficará a cargo do médico Cláudio Birolini, responsável por uma cirurgia realizada nele há cerca de dois meses.

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De acordo com integrantes do PL, Bolsonaro manifestou desconforto já pela manhã e optou por não discursar no evento realizado na capital goiana. Ele permaneceu por aproximadamente 20 minutos no local antes de buscar repouso em uma sala reservada, na tentativa de recuperar-se do mal-estar.

Alterações na agenda e sintomas relatados por Bolsonaro

Depois do almoço, havia a previsão de que Bolsonaro seguiria para Anápolis, distante cerca de 70 quilômetros de Goiânia. Segundo aliados, ele apresentou melhora depois de tomar medicamentos, porém relatou sonolência e resolveu retornar à capital federal em vez de cumprir a agenda prevista.

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Na noite da quinta-feira 19, enquanto discursava na Câmara Municipal de Aparecida e Goiânia (GO), Bolsonaro demonstrou um forte soluço e relatou desconforto. “Desculpa aí, que eu tô muito mal”, disse o ex-presidente. “Vomito dez vezes por dia. Talvez desce a primeira daqui a pouco, aí.”

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Em abril, Caiado oficializou sua pré-candidatura à presidência | Foto: Lula Marques/Agência Brasil/Flickr

Durante sua passagem por Goiás, Bolsonaro manteve um encontro reservado com o governador Ronaldo Caiado. O foco das conversas foi a articulação para as eleições presidenciais de 2026. Caiado é pré-candidato e busca consolidar seu nome com apoio do ex-presidente entre eleitores de direita.

O pedido de reunião partiu de Bolsonaro e ocorreu sem a presença de outros aliados, como o senador Wilder Morais (PL-GO) e o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).

Leia também: “INSS sob Lula: da crueldade à ofensa da dignidade”, artigo de Adalberto Piotto publicado na Edição 274 da Revista Oeste

Gayer afirmou que o encontro não resultou em decisões, mas serviu para reaproximação dos dois líderes, afastados desde 2022. “Foi a primeira vez que o Bolsonaro veio aqui depois das eleições, quando a temperatura ficou bem quente”, disse o parlamentar. “Mas foi só isso. Caiado tentando se aproximar do Bolsonaro, Bolsonaro também. Não foi nada decisivo. Foi uma reaproximação, tomar um café, comer um pastel.”

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