O governo brasileiro enviou 6.511 pedidos de remoção de conteúdo ao Google entre janeiro de 2020 e dezembro de 2024, de acordo com informações divulgadas pela empresa de segurança digital Surfshark. O Brasil foi o sexto país que mais requisitou exclusões no período.

Os principais motivos apontados pelas autoridades brasileiras para os pedidos foram difamação (1.960), privacidade e segurança (1.324) e direito eleitoral (774).

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Além disso, a Justiça do Brasil também solicitou a remoção de 263 postagens consideradas fraudulentas e de 227 publicações com conteúdo adulto. Outros 53 pedidos foram feitos sem especificar o motivo.

O maior número de solicitações ocorreu em 2022, ano marcado pela disputa eleitoral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Somente nesse período, foram feitas 2.488 solicitações.

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O YouTube foi o principal alvo dos pedidos, com 3.444 solicitações de remoção.
Em seguida, aparece a ferramenta de buscas do Google (1.560) e o Blogger (377), utilizado para criação de blogs e sites.

No cenário mundial, foram registrados 329.170 pedidos de remoção de conteúdo ao Google, feitos por 147 países, incluindo Estados Unidos, França, Reino Unido e Israel.

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Rússia lidera pedidos de remoção ao Google

A Rússia lidera o ranking global, responsável por mais da metade das solicitações enviadas à big tech — um total de 211.132. Na sequência, estão a Coreia do Sul, com 32.659 solicitações, e a Índia, com 15.554.

O Brasil aparece em sexto lugar, atrás de Taiwan (13.300) e Turquia (9.801).