O Brasil recebeu uma missão oficial de auditores do Ministério da Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão (MAFF). A visita faz parte do processo de análise de risco conduzido pelo governo japonês, no âmbito das tratativas para a abertura do mercado japonês à carne bovina brasileira. A programação incluiu atividades em três estados: Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
A missão teve início com uma reunião na sede da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), em Brasília, com a presença do secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, e do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.
Em Santa Catarina, a Superintendência de Agricultura e Pecuária (SFA/SC) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) apresentaram a estrutura administrativa e operacional do Serviço Veterinário Oficial (SVO). A comitiva japonesa também visitou a Unidade Veterinária Local (UVL) da Cidasc, em Biguaçu, para conhecer as atividades de campo da defesa sanitária animal no estado.
No Rio Grande do Sul, os auditores visitaram a Unidade de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) em Uruguaiana, na fronteira com a Argentina. Durante a visita, foi apresentado o Programa Sentinela, desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seagri-RS), que foca na vigilância ativa de doenças de interesse em saúde animal.
As atividades no Paraná incluíram visitas aos Escritórios Regional e Local do SVO em Cascavel, além de uma auditoria técnica na sede da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A missão foi concluída com uma reunião na sede da Superintendência de Agricultura e Pecuária em Curitiba (SFA-PR), onde o governo brasileiro apresentou informações complementares sobre a saúde animal no país, com ênfase no Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA).
A auditoria realizada diretamente no país representa uma etapa importante no processo de avaliação do sistema sanitário brasileiro pelo Japão, reforçando a credibilidade do Brasil como potencial fornecedor de carne bovina e destacando a integração entre o Mapa, os serviços estaduais de defesa agropecuária e o setor produtivo.