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Brasil vai aderir a ação contra o país na ONU

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, confirmou que o Brasil vai aderir à ação movida pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça, ligada à Organização das Nações Unidas. Essa informação foi dada em entrevista à emissora Al Jazeera, durante a cúpula do Brics no Rio de Janeiro.

“Nós vamos”, disse Vieira. “Estamos trabalhando nisso, e você terá essa boa notícia em muito pouco tempo. Fizemos enormes esforços para chamar por negociações. Os últimos desenvolvimentos da guerra nos fizeram tomar a decisão de nos juntarmos à África do Sul na Corte Internacional.”

Assista à entrevista completa (em inglês) abaixo:

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Na semana passada, em nova petição à CIJ, a África do Sul acusou Israel de intensificar o conflito em Gaza e dar início a “uma nova e horrenda fase”. O documento cita ataques indiscriminados, vítimas em filas por alimentos e crianças mortas enquanto buscavam água.

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Por outro lado, Israel nega qualquer violação das leis internacionais. O governo de Benjamin Netanyahu classificou as acusações como “totalmente infundadas” e “moralmente repugnantes”.

Entrada no processo contra Israel pode gerar reação internacional

O Brasil atuará como terceira parte no processo que acusa Israel de cometer genocídio na Faixa de Gaza. Isso porque, para o Itamaraty, o governo israelense “deixa claro que vai continuar desprezando a diplomacia, fazendo o que bem entende contra os civis palestinos”, afirmou um diplomata à imprensa.

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A iniciativa deve provocar reações por parte de Israel e pode ampliar as tensões entre o Brasil e os Estados Unidos.

O ex-chanceler Celso Amorim, atual assessor internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, declarou, no início do mês, que o Brasil deve manter relações com o país em nível mínimo e ser “muito severo no acordo de livre comércio, talvez até suspendê-lo”. Segundo ele, o governo não pretende aceitar um novo embaixador indicado por Israel.

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